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Sáb 1 Abril 2023
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BQ.1.1. Nova sub-variante da Covid-19 preocupa especialistas

Há uma nova sub-variante da Covid-19, a BQ.1.1, que está a preocupar os epidemiologistas. As novas sub-variantes do coronavírus estão a competir pelo domínio, podendo criar novas vagas da pandemia.

No Reino Unido, infeções pela subvariante BQ.1.1 estão a duplicar todas as semanas, num crescimento que ultrapassa o verificado com outras sub-linhagens dominantes. Nos EUA, a mesma sub-variante está a espalhar-se a uma velocidade duas vezes superior a outra sub-variante semelhante, a BA.2.75.2.

A BQ.1.1 é classificada como “muito contagiosa” pelos especialistas, segundo a MultiNews, que cita o Daily Beast, contudo, o que está a preocupar a comunidade médica é que esta sub-variante tem a capacidade de ‘escapar’ a determinados anticorpos. Aliás, parece ser a primeira forma da Covid-19 na qual as terapias com anticorpos (evusheld e bebtelovimab, por exemplo), não funcionam de todo, revela um estudo.

A boa notícia é que as melhores vacinas funcionam contra a BQ.1.1, especialmente o reforço com vacinas “bivalentes” de mRNA (por exemplo, as últimas doses de reforço da Pfizer ou Moderna).

Os especialistas afirmam, contudo, que a adesão da população aos reforços da vacina tem diminuído, pelo que as novas vacinas ainda não estão a oferecer a devida proteção das populações contra esta variante.

Em Portugal, segundo o último relatório da vacinação, emitido pela DGS em março deste ano, mais de 80% da população entre 50 e mais de 80 anos recebeu a dose de reforço, mas a percentagem baixa nas faixas etárias inferiores. Na faixa dos 30-39 anos, fica-se pelos 38% da população com reforço e, nos 18-29 anos, nos 43%.

A BQ.1.1 parece estar posicionada para se tornar a variante dominante numa nova vaga da pandemia, numa altura e que a população global estar mais vulnerável e que os anticorpos de anteriores vacinações, reforços, infeções ou reinfeções, gradualmente estão a baixar nos próximos meses (caso não haja novo reforço).

Edwin Michael, epidemiologista no Centro de Saúde Global de Investigação de Doenças Infeciosas da Universidade de South Florida, diz que os seus modelos computorizados preveem um crescimento muito acentuado dos casos de infeção com a BQ.1.1 a partir de abril.

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