Cerca de 3.000 alunos vão realizar as provas de aferição teóricas no computador, já em junho, nas Português, Matemática, História e Geografia, Estudo do Meio e Ciências Naturais. A intenção será que, em 2025, as avaliações deixem de ser feitas em papel.
Segundo adianta o Jornal de Notícias, este projeto-piloto abrange alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos de 42 escolas de todo o país, incluindo estabelecimentos de ensino das regiões autónomas dos Açores e da Madeira e ainda estabelecimentos portugueses no estrangeiro.
Em 2023, este projeto-piloto será alargado às provas de final de ciclo de 9.º ano e no ano seguinte aos exames nacionais do Ensino Secundário (11.º e 12.º anos). O que significa que em 2025 já não haverá avaliações em papel.
Em declarações ao JN, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) adianta que a implementação deve ser feita “com a maior segurança e a contribuição de todos”, o processo vai ser gradual através da “aplicação de fases experimentais nas várias modalidades de avaliação externa”.
As provas de aferição teóricas vão realizar-se entre 3 e 20 de junho. Segundo o IAVE, cabe a cada escola decidir quais os computadores que os estudantes vão utilizar para a realização dos testes, ou seja, “equipamentos próprios” ou “equipamento fornecido pela escola”.