Os diretores dos estabelecimentos de ensino mostraram-se receosos com a possibilidade de as escolas perderem cerca de mil funcionários no próximo ano letivo.
Segundo a Executive Digest, que cita o Correio da Manhã, estes diretores consideram que esse panorama pode vir a agravar ainda mais a situação.
Em causa estarão funcionários cujo recrutamento aconteceu em 2017 e que se não passarem para o quadro no próximo ano letivo, ficam desempregados, estimando-se que cerca de mil docentes se encontrem nessa situação, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).
Filinto Lima, membro da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep), já pediu para que se arranje uma solução jurídica para que estes funcionários ficarem nas escolas. “Não podemos perder funcionários num ano em que vamos precisar de mais para o trabalho acrescido de desinfecção, limpeza e orientação dos alunos”, diz o responsável.
Já por parte do Ministério da Educação, este afirma não pretender dispensar assistentes operacionais no final do atual ano letivo e garante que prosseguirá as medidas de valorização destes profissionais e de garantia da sua estabilidade profissional.
Perante estas declarações, a FNSTFPS assegura ter recebido uma carta por parte do organismo, que confirmava o despedimento dos funcionários em questão.