O Festival Sete Sóis Sete Luas vai regressar à Fabrica da Pólvora de Barcarena. Nesta 28ª edição serão apresentados 11 espetáculos, que vão decorrer entre 3 de julho e 6 de setembro.
Embora com medidas de restrição devido à pandemia do COVID-19, este evento cultural internacional vai ter lugar no seu palco normal, o Pátio do Enxugo. A entrada é gratuita, limitada aos lugares disponíveis e mediante apresentação de bilhete, os quais serão entregues (limite de 4 por pessoa) no dia do espetáculo, a partir das 15H00, no Posto de Informação na Praça do Sol/Fábrica da Pólvora de Barcarena. Não se aceitam reservas.
Este Festival abrirá com uma estreia nacional, com ZAGALA, de Castilha-León, na sexta-feira, 3 de julho, às 22H00. Zagala surgiu em Madrid em 2015 e gravou o seu primeiro álbum em 2018. A música do grupo, caracterizada pela sua energia, pela fusão de diferentes instrumentos tradicionais de várias épocas e regiões de Espanha, é fruto da tradição Ibérica e de ritmos de dança – jotas, seguidillas, charros, fandanguillos, ajechaos, sevilhanas… Zagala utiliza instrumentos como a mandola, violão, violino ou pandero cuadrado de Peñaparda (adufe) assim como pandeiretas, colheres e panelas. Em 2017, participaram em vários concursos em Espanha, recebendo diversos prémios e grande reconhecimento por parte do público. Tocaram em festivais famosos como Demanda Folk (Burgos) e Folkarria (Madrid).
Recorde-se que o Festival Sete Sóis Sete Luas é promovido por uma Rede Cultural de 30 cidades de 10 Países do Mediterrâneo e do mundo lusófono: Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Itália, Marrocos, Portugal, Tunísia e Turquia. Realiza a sua programação no âmbito da música popular contemporânea e das artes plásticas com a participação de grandes figuras da cultura mediterrânea e lusófona. Entre os objetivos do Festival encontram-se o diálogo intercultural, a mobilidade dos artistas dos Países da Rede e a criação de formas originais de produção artística.
É uma viagem pelo Mediterrâneo e pelo mundo lusófono: uma viagem feita de encontros.
PROGRAMA:
Sexta-feira, 3 de julho – 22h
ZAGALA (Castilha-León)
Zagala surgiu em Madrid em 2015 e gravou o seu primeiro álbum em 2018. A música do grupo, caracterizada pela sua energia, pela fusão de diferentes instrumentos tradicionais de várias épocas e regiões de Espanha, é fruto da tradição Ibérica e de ritmos de dança – jotas, seguidillas, charros, fandanguillos, ajechaos, sevilhanas… Zagala utiliza instrumentos como a mandola, violão, violino ou pandero cuadrado de Peñaparda (adufe) assim como pandeiretas, colheres e panelas. Em 2017, participaram em vários concursos em Espanha, recebendo diversos prémios e grande reconhecimento por parte do público. Tocaram em festivais famosos como Demanda Folk (Burgos) e Folkarria (Madrid). Estreia Nacional
Sexta-feira, 10 de julho – 22h
EDU MIRANDA (Brasil)
Edu Miranda é um nome incontornável da música brasileira com um percurso longo de 22 anos. O seu trabalho musical foi sempre valorizado por grandes nomes da música com quem colaborou em diversas ocasiões, nomeadamente Gilberto Gil, Mário Laginha, Maria João, Martinho da Vila, Filipa Pais, Pedro Jóia, João Afonso, Rui Veloso, André Sardet, Luís Represas, Isabel Silvestre, Real Companhia, Danças Ocultas e Amina Alaoui, não esquecendo o trabalho desenvolvido ao longo de vários anos com o grande mestre da guitarra portuguesa António Chaínho.
Sexta-feira, 17 de julho – 22h
LUAR NA LUBRE (Galiza, Espanha)
Luar na Lubre é um dos grupos musicais mais famosos de toda a Espanha. Originário da Galiza, o seu repertório é centrado essencialmente na música tradicional galega com arranjos musicais contemporâneos. Os instrumentos tocados pela banda vão desde a típica gaita galega ao bodhrán celta, acompanhado por flautas, violinos e violoncelos. Colaboraram com o conhecido músico inglês Mike Oldfield, com o qual fizeram algumas turnês internacionais. O tema Tu Gitana é o hino oficial do Concelho Galego. O nome do grupo é composto por duas palavras galegas: Luar é, como em português, o luar e Lubre, que é um bosque mágico na cultura e mitologia celtas.
Sexta-feira, 24 de julho – 22h
ANA GONZALEZ Y SU GENTE (Andaluzia, Espanha)
Ana González y Su Gente é um grupo bem representativo do atual panorama do flamenco andaluz.
Frescos e jovens, com notória qualidade, os artistas deste grupo já estiveram em todo o mundo acompanhados por várias companhias flamencas. Oferecem uma noite excecional de dança e canto. Ana González iniciou a carreira em Cádis, sua terra-natal, com apenas 8 anos. Aos 18 viajou para o Japão onde fez a formação como bailarina, integrando durante muitos anos a companhia de Sara Baras, a mais internacional das bailarinas da Andaluzia. Estreia Nacional
Sexta-feira, 31 de julho – 22h
GERMÀ NEGRE (Catalunha)
O Germà Negre é um grupo musical catalão formado em 2012. O seu estilo é essencialmente folk, com uma atmosfera claramente festiva. Os cinco músicos vieram de estilos musicais muito distintos (música clássica, punk, rock…). Lançaram o seu primeiro disco no ano 2015 e o segundo em 2018. No repertório encontra-se todo o tipo de adaptação das músicas tradicionais e populares da Catalunha, cheias de arranjos próprios e explosivos, que fazem dos seus concertos uma verdadeira festa onde é impossível parar de dançar. Estreia Nacional
Sexta-feira, 7 de agosto – 22h
COLLECTIF MEDZ BAZAR (Armênia)
O Collectif Medz Bazar, formado em 2012, é uma banda urbana composta por músicos oriundos das culturas arménia, turca e francesa. Partindo das suas tradições, os membros do grupo criam composições próprias, assim como arranjos originais da música folclórica. No palco oferecem um equilíbrio entre os instrumentos étnicos e a música contemporânea, recorrendo a percussões, folclore e vozes do Médio Oriente, da Arménia, da Ásia Menor, do Irão, do Cáucaso e da Trácia. A sua música multidimensional e a energia explosiva que dela emana tecem um elogio ao amor, à justiça e à igualdade, abordando igualmente questões sociais e desafiando as fronteiras políticas e culturais. As vozes potentes do Collectif Medz Bazar tornaram-se, sem querer, em símbolo de diálogo intercultural e sensibilização para a luta feminista. O grupo realizou concertos em toda a Europa, no Médio Oriente e na América do Norte. Estreia Nacional
Sexta-feira, 14 de agosto – 22h
PARAFONÉ (Calábria) O grupo musical Parafoné surgiu em 2005 e representa uma das bandas mais inovadoras do sul da Itália no panorama da Música do Mundo. A recuperação e o renascimento da música tradicional da Calábria projetaram o grupo para a redescoberta de sons intemporais. Em 2016 é nomeado para a Targa Tenco como melhor álbum em dialeto. No mesmo ano obteve a Menção Honrosa do Júri Crítico Internacional no Prémio Parodi 2016 italiano. Parafoné fez parte do elenco da Orquestra Popular da Calábria, cujos projetos receberam artistas do calibre de Piero Pelù, Simone Cristicchi e The Dhol Foundation. Estreia Nacional
Sexta-feira, 21 de agosto – 22h
(15h – Concerto solidário para reclusos no Estabelecimento Prisional de Caxias)
CEUZANY & ORQUESTRA POPULAR 7SÓIS DO FOGO (Cabo Verde)
Produção original do Festival Sete Sóis Sete Luas realiza-se com a participação da famosa cantora cabo-verdiana Ceuzany e dos conceituados músicos da Orquestra Popular Sete Sóis da ilha do Fogo. Cantora desde os 12 anos de idade, Ceuzany ficou conhecida pelo seu talento e pela sua voz potente, sensual e incomparável. A sua carreira musical foi evoluindo de forma muito rápida. Integrada no grupo Cordas do Sol, Ceuzany fez uma digressão que passou por vários países, projetando Cabo Verde ao resto do mundo. Venceu o prémio de melhor intérprete feminina e melhor música tradicional no mais prestigioso prémio musical Cabo-Verdiano: “Cabo Verde Music Awards” em 2017. Com a Orquestra Popular Sete Sóis do Fogo apresenta um repertório de originais e de temas tradicionais inspirados nos ritmos da ilha do Fogo.
Produção Original do Festival Sete Sóis Sete Luas. Estreia Nacional
Sexta-feira, 28 de agosto – 22h
7LUAS MED ORKESTRA (Mediterrâneo/Cabo Verde/La Réunion)
A 7Luas Med Orquestra é o nome da nova criação artística original do Sete Sóis Sete Luas. Surge do trabalho conjunto de seis músicos conceituados provenientes das diferentes margens do Mare Nostrum, do mundo lusófono e creolófono. Partilham tradições culturais e criam temas musicais inéditos que testemunham a possibilidade de compreensão e de diálogo. Os músicos ensemble de renome são Custódio Castelo (Portugal) na guitarra portuguesa e direção musical, Bernard Joron (La Réunion) no cante, Alide Sans (Catalunha) no cante, guitarra e acordeão, Moisés Ramos (Cabo Verde) no piano, Tiago Soares (Portugal) na percussão e Mario Rivera (Sicília) no baixo.
Produção Original do Festival Sete Sóis Sete Luas. Estreia Nacional
Domingo, 30 de agosto – 19h (Auditório Almeida Garrett, Parque dos Poetas, Oeiras)
LEO BASSI (Espanha)
“Instintos Ocultos” – performance de magia / palhaço
Reconhecido mundialmente pelas extravagantes atuações de teatro e pelas suas ações de tom provocador, Leo Bassi pertence a uma antiga família de atores excêntricos e de palhaços circenses oriundos de Itália, França e Inglaterra. É considerado um criador moderno e, em simultâneo, um mágico com um estilo muito pessoal: transgressivo, físico e intelectual. Com uma extraordinária capacidade de improvisação com o público, o seu trabalho desenvolveu-se em diferentes direções, tanto em teatros como em grandes eventos ao ar livre, até espetáculos realizados em autocarros ou barcos, passando por programas de televisão de todo o mundo.
Domingo, 6 de setembro – 19h (Auditório Almeida Garrett, Parque dos Poetas, Oeiras)
MUMUSIC (Catalunha)
“Flou Papagayo” – circo acrobático
A companhia catalã Mumusic Circus apresenta o novo espetáculo “Flou Papagayo”. Uma incrível performance de alto impacto emocional. O espetáculo dirigido tanto a um público familiar como a um público adulto é uma metáfora sobre a extraordinária capacidade do subconsciente humano. Uma plataforma circular de madeira, que lembra as antigas companhias de circo errantes, será habitada por músicos, acrobatas e atores que, com os seus números excecionais deixarão o público sem palavras. Um evento capaz de transmitir emoções únicas numa atmosfera suspensa entre o sonho e a magia do teatro. Estreia Nacional
NORMAS DE ACESSO
• Entrada gratuita, limitada aos lugares disponíveis e mediante apresentação de bilhete;
• Os bilhetes serão entregues (limite de 4 por pessoa) no dia do espetáculo, a partir das 15H, no Posto de Informação na Praça do Sol/Fábrica da Pólvora de Barcarena;
• Não se aceitam reservas;
• Os bilhetes são válidos até ao início do espetáculo. Findo este período os lugares não ocupados serão disponibilizados ao público em geral;
• Não é permitida a entrada após o início do espetáculo;
• Deverá evitar o uso de telemóvel ou de outros equipamentos sonoros durante o decorrer do espetáculo;
• Não é permitido fumar em todo o espaço do Pátio do Enxugo;
• Na sequência do Decreto-Lei nº 23/2014 de 14 de Fevereiro, não é permitida a entrada a menores de 6 anos;
• O bilhete deve ser conservado até ao final do espetáculo.
COVID-19 | cumpra as orientações e normas de segurança
• Uso obrigatório de máscara à entrada e à saída e em espaços interiores;
• Higienização obrigatória das mãos à entrada dos espetáculos (será disponibilizado gel à entrada);
• O público deverá respeitar as normas de distanciamento social recomendado pela DGS;
• É reservado o acesso a quem não cumprir as normas de segurança;
• A CM de Oeiras acompanhará em permanência a evolução da COVID-19 e as recomendações das autoridades de saúde nacionais, ajustando as medidas agora adotadas sempre que as circunstâncias o determinem.