A ministra da Saúde, Marta Temido, deixou a garantia de que os lares e residências para idosos serão visitados por equipas de saúde familiar “enquanto durar” a pandemia, contudo, a inclusão definitiva dessa rotina será avaliada “num momento posterior”.
Segundo Marta Temido, até à data, “estas estruturas não fazem parte da carteira de serviços das equipas de saúde familiar”, querendo isto dizer que a visita dos médicos de família aos idosos institucionalizados “não estava nas rotinas” do sistema.
“Esta foi uma fragilidade que identificámos neste processo e que pretendemos garantir que não sofre um retrocesso”, frisou, justificando a referência, no Programa de Estabilização Económica e Social, “à necessidade de manter o apoio” da saúde familiar aos idosos institucionalizados em estruturas residenciais, adianta a Rádio Renascença.
A ministra referiu que, posteriormente, será avaliada a possibilidade de incorporar este trabalho, recorrendo a outros mecanismos, como por exemplo, negociação com associações representativas dos trabalhadores.
Situação diferente é a dos idosos internados na rede nacional de cuidados continuados e integrados, que têm, por lei, o apoio de profissionais de saúde. Segundo a ministra, das 300 unidades da rede nacional de cuidados continuados e integrados só 13 têm ainda doentes internados positivos, num total de 26 pessoas.