A proposta formal de candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura em 2027 já foi entregue, no dia 23 de novembro, nos termos regulamentares, nos correios de Santo Amaro de Oeiras, pelo Comissário da candidatura Jorge Barreto Xavier e outros elementos que integram o projeto Oeiras 27.
O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, reconhece o simbolismo importante do momento e reitera a confiança “no sucesso desta candidatura”.
“Não tenho dúvidas de que a nossa proposta é a mais forte, a mais ambiciosa, que tem tudo para ganhar e que será uma verdadeira mais-valia para Oeiras, para a Área Metropolitana de Lisboa e para o País”, sublinhou o autarca.
O Comissário da Candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura, Jorge Barreto Xavier, afirmou que esta candidatura “simboliza a aposta clara do concelho em assumir a Cultura como um polo de progresso” e recorda que Oeiras tem feito um percurso que transformou o Município numa referência de desenvolvimento territorial em Portugal.
“Queremos um futuro feito de Artes, Ciência, Tecnologia e Inovação”, disse.
Os cinco eixos em torno dos quais foi organizada a candidatura obedeciam ao lema “Damos Forma Ao Futuro” e visam criar um ecossistema urbano onde a atividade e a participação cultural sejam um parâmetro estruturador e em simultâneo estabelecem Oeiras como capital da poesia e das culturas de língua portuguesa, capital das artes e criatividade, capital das heranças culturais e capital do património marítimo.
Jorge Barreto Xavier destaca ainda a participação da população no projeto, o apoio a esta candidatura obtido unanimemente pelos Municípios que compõe a Área Metropolitana de Lisboa e está certo de que o projeto contribuirá para o aumento da sua dimensão europeia do Concelho. Além disso, o projeto apresentado aposta no aumento da participação cultural e no fortalecimento do sector cultural e a sua ligação aos outros setores de atividade em Oeiras.
A Comissão de Honra de Oeiras 27 inclui António Ramalho Eanes, Anne Teresa De Keersmaeker , António Saraiva, Elvira Fortunato, Eunice Muñoz, Francisco Pinto Balsemão, Marcelino Sambé, Maria Bethânia, Philippe Stark, Rosa Mota e Ruy de Carvalho. Teve como consultores estratégicos Robert Palmer (ex Diretor da Cultura e Herança Nacional e Cultural do Conselho Europeu), Carlos Pimenta (que foi representante de Portugal junto da Comissão Europeia no âmbito do Work Plan for Culture) e Teresa Albuquerque (foi representante nacional no grupo do Método Aberto de Coordenação da Comissão Europeia sobre os sectores culturais e criativos).