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Sáb 20 Abril 2024
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Profissionais não docentes juntam-se à greve dos professores e escolas podem não abrir

Os profissionais não-docentes juntam-se esta quarta-feira à greve de professores por tempo indeterminado, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que foi estendida para janeiro e, por isso, espera-se que hajam agravamentos de condicionantes no funcionamento das escolas, e até algumas escolas encerradas.

André Pestana, presidente do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) sublinhou que o mês de janeiro vai ser de grande luta em defesa da escola pública e que não vai parar “tão cedo”.

 Segundo André Pestana, estes protestos visam “melhores condições de trabalho dos docentes, mas também melhores condições de aprendizagem para os alunos”.

“Prevemos que janeiro vai ser um mês de grande luta, que vai culminar no dia 14 com uma grande marcha em Lisboa”, disse sublinhando que o sindicato está “totalmente disponível para negociar” com o Ministério da Educação.

“Esperemos que o ministério e o ministro tenham bom senso, porque, se não o tiverem, [janeiro] vai ser um mês inesquecível ao nível de lutas sociais nas escolas”, disse.

Sobre a extensão do protesto ao pessoal não-docente, o responsável salientou que esta classe “também tem uma avaliação com quotas, salários muito baixos e direito também à Caixa Geral de Aposentações, entre outras”.

A greve iniciada em dezembro pelo STOP foi justificada pelo sindicato com a alegada intenção do Ministério da Educação de passar a gestão do recrutamento docente para conselhos intermunicipais de diretores sem ter em conta a graduação profissional.

Por parte do Ministério da Educação, o ministro da Educação, João Costa, acusou então André Pestana de mentir, garantindo que não há qualquer processo de municipalização da contratação de professores e que a antiguidade dos professores vai ser o critério no modelo que está a ser negociado com os sindicatos para a vinculação dos professores.

O STOP reclama também respostas a questões como a falta de aumento salarial que compense a inflação, que motiva a “falta de professores”, a ausência de contagem de tempo de serviço que esteve congelado, as quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, a penalização na aposentação após 36 anos de serviço e a vinculação dinâmica dos contratados.

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