As provas e exames nacionais dos alunos do básico e secundário serão feitas diretamente em computadores em 2025. Trata-se de um plano do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) que este ano arranca com um projeto-piloto em algumas escolas.
O projeto DAVE- Desmaterialização da Avaliação Externa, prevê que dentro de cinco anos todos os alunos do ensino obrigatório realizem as provas e exames nacionais em formato digital, contou fonte do IAVE, adianta o Jornal de Notícias.
O modelo será testado já em junho em algumas escolas, através de um projeto-piloto, com alguns alunos que agora realizam as provas de aferição. No próximo ano letivo, as provas de aferição já serão realizadas em formato digital por todos os alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade, exceto as provas de Expressão Artística e de Educação Física.
No ano letivo de 2023/2024, será a vez dos alunos do 9.º ano realizarem também as provas finais de ciclo em formato digital. E no ano seguinte, segundo o calendário do IAVE, a ideia é que também os alunos do secundário realizem os exames nacionais em formato digital.
Fonte do IAVE recordou que “exige bastante investimento”, o que será possível através do PRR, onde está inscrita uma verba de 12 milhões de euros para a desmaterialização das provas e dos exames, adianta o JN.
Segundo o IAVE, este projeto não é “uma mera transposição para o suporte digital de metodologias, didáticas e técnicas de avaliação analógicas e tradicionais, mas de uma mudança de paradigma”, que passa por “integrar e desmaterializar todos os procedimentos inerentes ao processo de avaliação externa das aprendizagens, desde o processo organizativo e logístico, até aos processos de elaboração das provas, da sua aplicação e classificação”.