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Dom 10 Dezembro 2023
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Taxas de mortalidade por AVC em Portugal são superiores às dos países da Europa ocidental

Portugal tem taxas de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) superiores às de todos os países da Europa ocidental.

Segundo o Atlas da Sociedade Europeia de Cardiologia, apresentado em Lisboa, pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), “Portugal ocupa apenas a 25.ª posição (em 51 países) entre as mulheres e a 28.ª posição entre os homens, com mortalidades superiores às de todos os países da Europa Ocidental”.

Em termos do impacto do AVC na mortalidade, anos de vida perdidos ajustados por incapacidade, anos de vida vividos com incapacidade e anos de vida perdidos os resultados são “claramente insatisfatórios”, ainda assim, tem “excelentes resultados” em termos do impacto da doença coronária na mortalidade e tem “bons resultados” no que respeita à doença cardíaca hipertensiva.

Segundo adianta o presidente da SPC, Victor Gil, citado pelo SAPO24, “Portugal está razoavelmente bem” relativamente às doenças isquémicas do coração, mas “menos bem” no acidente vascular cerebral, em que “há um grande caminho a percorrer e muito trabalho a fazer”.

“Houve de facto uma melhoria muito importante do tratamento do enfarte do miocárdio e o sistema está montado e funciona”, apesar de ainda haver zonas do país que é preciso “cobrir melhor” e aspetos melhorar.

O estudo indica que Portugal, em comparação com os países analisados, “parece ter um número suficiente/excessivo de médicos, mas um número claramente deficitário de enfermeiros” em termos de medicina cardiovascular.

Segundo o Atlas, o número total de cirurgiões cardíacos e de cardiologistas “parece ser adequado, mas existe um grande desequilíbrio entre as subespecialidades de cardiologia, com um número médio adequado de eletrofisiologistas, mas um número aparentemente deficitário de cardiologistas de intervenção”.

Em comparação com os outros países, Portugal tem um número elevado de hospitais com aparelhos de TAC e Ressonância Magnética Nuclear, um “elevado número” de hospitais a implantar pacemakers permanentes, desfibrilhadores, sistemas de ressincronização cardíaca e procedimentos de eletrofisiologia, em linha com a maior parte dos países da Europa Ocidental.

Contudo, tem “um claro deficit” de hospitais com camas de cardiologia, de camas de cuidados intensivos cardíacos, de programas de reabilitação cardíaca intra e extra–hospitalar.

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