Se já tomou ou ainda vai tomar a segunda dose da vacina Pfizer, deverá ter em atenção que existem quatro sintomas secundários frequentemente reportados após a toma da segunda dose desta vacina contra a covid-19.
Segundo adianta um artigo publicado na revista Science Immunology, tratam-se de sintomas que têm gerado atenção e preocupação por parte da população em geral, tratando-se, apesar de tudo, de sintomas mais desconfortáveis do que propriamente alarmantes.
Aquele artigo, citado pela MultiNews, sublinha que “as vacinas baseadas com tecnologia mRNA da Pfizer e Moderna receberam mais atenção no que diz respeito aos efeitos secundários da vacinação”, efeitos estes que, segundo o estudo, “podem, em raras ocasiões, ser o resultado de reações alérgicas locais de efeito tardio.”
Segundo aquela revista, os quatro sintomas a que deve estar atento após a toma da segunda dose das vacinas são uma combinação de febre, cefaleia, mialgia e mal-estar geral.
Apesar de poderem gerar preocupação entre as pessoas, o artigo da Science Immunology garante que a “causa real dos efeitos secundários quase não mereceu atenção”. “A maioria dos sintomas pode provavelmente ser atribuída simplesmente à produção exuberante de uma citocina que desempenha um papel vital na potencialização dos estágios iniciais da resposta imune”. As citocinas são pequenas proteínas que ajudam a ‘montar’ e coordenar uma resposta imunológica eficaz.
Em Portugal, apenas 1% das pessoas vacinadas registam reações adversas
No mês passado, o Infarmed emitiu um relatório sobre reações adversas às vacinas, a mialgia está no topo da lista de efeitos secundários mais frequentes em Portugal. Os efeitos mais comunicados são mialgia, dor de cabeça, dor no local de injeção, febre, náusea, calafrios, fadiga, artralgia, linfadenopatia, astenia, tonturas, dor, mal-estar, vómitos e diarreia.
“As reações adversas graves a vacinas contra a COVID-19 são raras ou muito raras, mas podem ocorrer, como com qualquer outro medicamento ou vacina”, relembra o Infarmed.