Os dados dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, que documentaram 21 casos de anafilaxia – a forma mais grave de manifestação de uma reação alérgica – após a administração de 1.893.360 injeções entre 14 e 23 de dezembro.

As autoridades de saúde infatizam que os benefícios da imunização superam em muito os riscos conhecidos. “Isso representa uma taxa média de 11,1 casos de anafilaxia para cada milhão de doses administradas”, disse Nancy Messonnier, chefe dos CDC.

Messonnier acrescentou que os casos de anafilaxia ainda são “extremamente raros” e reiterou que ainda é do melhor interesse das pessoas receber a vacina, particularmente no contexto da pandemia COVID-19, que representa um perigo muito maior para a saúde.

“Felizmente, sabemos como tratar a anafilaxia e preparámo-nos para garantir que nos locais de vacinação as pessoas que administram a vacina estejam prontas para tratar a anafilaxia”, acrescentou.

No momento do estudo, todos, exceto um, foram relatados como tendo alta ou recuperado, e não houve mortes.

Os sintomas incluíram erupção na pele, sensação de encerramento da garganta, língua inchada, urticária, falta de ar, rouquidão, lábios inchados, náuseas e tosse seca persistente. Pessoas que sofrem uma reação grave à primeira dose são aconselhadas a não tomar uma segunda dose.

Messonnier disse que já há um estudo em curso para determinar o que pode ser a causa das alergias.