O Governo pretende adequar o complemento de alojamento para os estudantes do ensino superior consoante os valores médios das rendas onde estudam, acabando com o valor fixo igual em todo o país.
Segundo o secretário de Estado do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, citado pela SAPO24, o Governo tem em curso o Plano Nacional de Alojamento que tem por objetivo dar uma resposta “cabal e robusta” aos alunos bolseiros e aos alunos mais carenciados.
Além da oferta de camas a preços acessíveis por parte das entidades públicas, e tendo em conta que os preços dos quartos variam muito de cidade para cidade, o Governo está a estudar a hipótese de alterar o diploma que atualmente disponibiliza um complemento de alojamento para os alunos carenciados que não encontra cama a preços acessíveis.
Atualmente, o apoio ronda os 170 euros independentemente da cidade em que o aluno estuda, mas poderá haver mudanças em breve: “Estamos já a pensar adequar melhor ainda o que é o complemento do alojamento”, revelou Sobrinho Teixeira.
Segundo o governante, a ideia é adequar o apoio aos preços praticados na cidade em que o estudante vive. A ideia é “conceder um apoio maior aos estudantes colocados em áreas em que se registem maiores dificuldades no que respeita ao acesso à habitação”.
O Plano de Alojamento, iniciado no anterior mandato, prevê a disponibilização de 7.900 novas camas até ao final do ano e mais 5.197 em 2021, segundo um programa que deverá terminar em 2030, altura em que os estudantes terão mais 30 mil camas, ou seja, cerca do dobro das atuais.