A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), admitiu a possibilidade de avançar para greve e para uma manifestação nacional se o Ministério da Educação não aceitar negociar com os sindicatos e se o próximo Orçamento do Estado não der respostas às suas reivindicações.
Segundo o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, os professores estão dispostos a negociar e resolver os problemas, mas se não tiver respostas do Ministério da Educação “tornar-se-á inevitável a luta”.
Os professores e dirigentes sindicais realizaram esta terça-feira uma manifestação, percorrendo ruas de Lisboa e terminou junto ao Ministério da Educação (ME).
Segundo Mário Nogueira, as propostas sindicais para as negociações do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) já entregues ao primeiro-ministro, António Costa, serão entregues no Ministério da Educação.
O dirigente sindical espera que se quebre o “bloqueio negocial”, uma “intolerável expressão de arrogância, mas também de incapacidade e cobardia políticas” e sublinha que, caso não haja acordo nas negociações, haverão ações de luta, como por exemplo, o recurso à greve e, de forma convergente ou não, “um regresso à rua em número elevado”, se essa for a decisão do Conselho Nacional da Fenprof, que se reúne ainda em outubro.