O projeto CRESCER na DIFERENÇA, nasceu em 2013 com a vontade do Conselho de Administração da CERCIOEIRAS, em contribuir para os Objetivos do Millennium e, ao mesmo tempo, dar o seu contributo e o seu saber, em termos da sua responsabilidade social, para as crianças e jovens com deficiência, em Moçambique.
”Os principais parceiros do projeto foram a Universidade Católica de Moçambique – extensão de Lichinga que, através do seu diretor Dr. Felipe André Angst, sem o qual, o projeto não seria possível de realizar e o Hospital Provincial de Lichinga, através do Serviço de Medicina Física e Reabilitação que foi uma peça chave para o desenvolvimento do projeto através do rastreamento e apoio às pessoas com deficiência, que se deslocavam ao Hospital”, disse Ivone Félix, Vice-Presidente do Conselho de Administração da CerciOeiras, em comunicado.
De 2013 até ao dia de hoje realizou:
1. 6 Viagens de trabalho a Lichinga;
2. 18 Ações de formação para profissionais de saúde e de educação, que abrangeram mais de 40 pessoas;
3. 6 Ações de sensibilização sobre diferentes temáticas relativas às crianças com deficiência;
4. Construção e aplicação de uma base de dados que permitiu rastrear cerca de 250 crianças e jovens com deficiência na cidade de Lichinga;
5. Pagamento dos lanches às 50 crianças e mães que frequentam a fisioterapia no Hospital Provincial;
6. Criação de bolsas de estudo para crianças no Jardim de Infância, com o pagamento de 2 bolsas e mais 2 bolsas para frequência universitária na Universidade Católica. Uma delas termina este ano a sua licenciatura em auditoria e contabilidade;
7. Diversas reuniões com diferentes intervenientes entre os quais se destacam: o Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com Deficiência (FAMOD), Ministério da Educação; Ministério da Saúde, Ministério do Género, Criança e Acão Social, entre outras reuniões com associações locais;
8. Visitas domiciliárias e sensibilização às mães sobre os cuidados a ter com as crianças;
9. Oferta de 3 cadeiras de rodas a crianças e material técnico ao Hospital Provincial;
10. Construção de Ajudas Técnicas com materiais locais e recicláveis;
11. Doação de 30 kg de roupa para crianças, 50 t´shirts, 4 bolas de futebol, 6 bolas de voleibol, 4 raquetes, 12 bolas de Ténis de praia e 1 kit de Boccia e 3 colchões de espuma;
12. Oferta de cestas básicas (arroz, açúcar, óleo e leite) para as famílias apoiadas no domicílio;
13. Acompanhamento e pagamento de registos de nascimento de 6 crianças que, apesar da idade, não tinham registo de nascimento.
Devido ao aparecimento da pandemia provocado pelo vírus SARScoV2 não foi possível à Associação nos 2 últimos anos ir a Moçambique pelo que as atividades de formação, rastreamento de crianças e aconselhamento às famílias, não foram realizadas, contudo, continuam a ser pagas as bolsas de estudo.
”Por fim, um agradecimento à CERCIOEIRAS por “ver para além das suas fronteiras” e aos 15 padrinhos que tornam possível grande parte das ações realizadas. Considerámos que é um pequeno projeto com um grande impacto nas crianças, famílias e comunidade local”, terminou.
