A Guarda Nacional Republicana, entre o dia 14 e 20 de fevereiro de 2022, realiza uma campanha de prevenção e sensibilização, com o objetivo de combater comportamentos violentos e todas as formas de agressão existentes, em especial no namoro entre jovens, onde estes comportamentos são precoces.
Com o intuito de alterar comportamentos e evitar que a violência se prolongue no futuro, é intenção, com esta campanha, sensibilizar os nossos jovens, para que digam não à violência e para que consigam travar este tipo de comportamentos quer para si próprios quer para os outros. A campanha #VaisParar (com vídeo) visa incentivar todos os jovens a denunciar e a não aceitar qualquer tipo de violência psicológica, emocional, física, social ou sexual.
É importante alertar os jovens para a importância das relações saudáveis, baseadas em princípios e valores tais como a autoestima, o respeito e a tolerância, que são pilar das relações de namoro, promovendo uma cultura anti-violência através de uma maior consciencialização. Para isso, a Guarda continua a direcionar e a priorizar as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário para as escolas e para a educação dos nossos jovens.
A prevenção, a investigação e o acompanhamento do crime de violência doméstica são prioridades da atual política criminal e constituem-se como uma absoluta prioridade para a Guarda Nacional Republicana. Neste âmbito, a GNR tem vindo a reforçar as suas campanhas de sensibilização, a apostar em ações de formação ao seu efetivo, para que também esteja mais preparada para agir e acompanhar este tipo de situações.
Durante o ano de 2020, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 1 110 crimes de violência no namoro em todas as faixas etárias. Desses crimes, 365 vítimas encontravam-se na faixa etária até aos 24 anos. Em 2021 foram registados 1 105 crimes de violência no namoro, em todas as faixas etárias, registando-se 332 vítimas com idade até aos 24 anos.
A violência no namoro enquadra-se na violência psicológica e emocional, a violência física e social, e a violência sexual. O impacto deste tipo de violência em idades precoces pode ser a aceitação desta violência no futuro, comprometendo as vítimas envolvidas, as suas famílias e a sociedade no seu conjunto.
A violência não é uma opção. Denunciar é uma responsabilidade coletiva. Nós Paramos. E tu? Vais parar?