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Sáb 11 Janeiro 2025
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‘Cesário Verde foi um poeta enfermo?’ com João Luís Barreto Guimarães

Na sexta e última sessão do Ciclo de Masterclasses Cesário Verde. O sentimento Dum Ocidental, o convidado é João Luís Barreto Guimarães poeta, tradutor, professor e médico cirurgião, que vem falar de um autor que nasceu e viveu num tempo conturbado, de pandemias que invadiram Lisboa e que viria a falecer jovem com tuberculose pulmonar, uma das maleitas mais terríveis dos finais do século XIX e que perduraria durante o século XX. Uma situação muito similar a que vivemos hoje, com a ameaça do Covid-19 e conflitos diversos inclusive em território europeu. Uma época de grandes desafios.

Este encontro, sob o título “Cesário Verde foi um poeta enfermo?”, está marcado para o dia 22 de abril, às 21H30, no Auditório do Templo da Poesia, localizado no Parque dos Poetas, em registo presencial e será também emitido online a partir da página de Facebook do Oeiras27. A moderação é do Nicolau Santos.

Cesário Verde é um dos poetas portugueses mais consagrados, autor do poema O sentimento dum ocidental, considerado a sua obra-prima. É apontado, juntamente com Antero de Quental e Camilo Pessanha, um dos três grandes poetas do século XIX, reconhecimento que não lhe foi dado em vida.

O Livro de Cesário Verde seria postumamente compilado e publicado pelo seu amigo de sempre, o jornalista e crítico literário Silva Pinto. O nosso poeta é tido por muitos como um dos poetas dos poetas, génio ignorado e mal situado no seu tempo, aquele que observava em verso, um caleidoscópio munido de consciência.

O decurso dos anos viria, no entanto, a confirmar a qualidade e inovação da sua poesia, influenciando muitos autores posteriores, como Fernando Pessoa que via nele O Mestre, até aos nossos dias.

O objetivo do presente Ciclo é, por isso, tentar perceber o seguinte: Porquê ler Cesário Verde hoje? Que tem ele para nos dizer? Que desassossego ainda provoca? Para isso convidamos uma série de autores para refletirmos de que forma é que a poesia de Cesário tem lugar no século XXI, que ecos produziu nos que o continuam a ler e nos que escrevem e o escrevem.

Informações e reservas

Templo da Poesia, 21 0 97 7 4 37

templodapoesia@oeiras.pt ou ana.jardim@oeiras.pt

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