Maratona Clube de Portugal anuncia cabeças de cartaz da EDP Meia Maratona de Lisboa e garante bónus de prémios de 50 mil € para recordes do Mundo
Queniano Rhonex Kipruto e a etíope Girmawit Gebrzihair prometem os melhores registos de sempre em Lisboa
A EDP Meia Maratona de Lisboa, a prova detentora do recorde mundial masculino da distância (Jacob Kiplimo, 57.31, em 2021), contará este ano com um pelotão capaz de registar marcas de enormíssima valia e, muito provavelmente, colocar algumas dentro do top-10 histórico. Além dos nomes de elite, o Maratona Clube de Portugal (MCP) anuncia hoje um bónus de 50 mil euros caso os recordes mundiais (masculino e feminino) sejam batidos.
O cabeça de cartaz é Rhonex Kipruto, queniano de 23 anos que tem a terceira melhor marca de sempre (57.49). O queniano é ainda o recordista mundial dos 10 quilómetros e tem no seu currículo a vitória na Meia Maratona de Nova Iorque do ano passado e ainda o segundo posto na ‘meia’ de Valência de 2021. Para lá de Kipruto, a prova da capital portuguesa contará ainda à partida com mais onze atletas com marcas abaixo da hora, com especial destaque para Rodgers Kwemoi (58.30), Hagos Gebrhiwet (58.55) ou Sabastian Sawe (58.58). A marca a bater como recorde do Mundo são os 57.31 de Jacob Kiplimo, feitos na EDP Meia Maratona de Lisboa de 2021.
Quanto à prova feminina, que terá como ponto de mira o recorde de Letesenbet Gidey (62.52), a qualidade do pelotão promete também marcas de enorme valia. Este ano com partida em conjunto com a elite masculina, a EDP Meia Maratona de Lisboa terá no seu pelotão feminino três atletas com recordes pessoais mais rápidos do que a melhor marca da prova lisboeta (1:06.06, da etíope Tsehay Gemechu), duas delas dentro do top-10 histórico na distância. A mais bem cotada é a etíope Girmawit Gebrzihair, que em 2022 venceu a ‘meia’ de Ras Al Khaimah em 64.14, uma marca que a coloca como a quarta melhor de sempre.
Nota também para as presenças das quenianas Margaret Kipkemboi (65.26), medalha de bronze na prova de 10.000 metros dos Mundiais do ano passado, e Catherine Relin (65.39). Presentes estarão também a etíope Aalmaz Ayana, nona melhor da história da maratona (2:17.20) – é a segunda melhor estreante de sempre – Francine Niyonsaba, atleta do Burundi que se estreará na ‘meia’ em Lisboa, e ainda a norte-americana Sara Hall, quinta na maratona dos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020.
Como é habitual, a EDP Meia Maratona de Lisboa contará igualmente com uma forte presença de elite portuguesa. No masculino, nota para três atletas que recentemente registaram novos recordes pessoais na distância: Rui Pinto (62.16), Fernando Serrão (65.01) e Hélio Gomes (64.32). Quanto às senhoras, Susana Godinho destaca-se das demais por conta da recente estreia auspiciosa na maratona (2:28.56, em Sevilha), mas estarão também presentes outras atletas com créditos firmados, como Solange Jesus, Sara Catarina Ribeiro, Dulce Félix e Ana Mafalda Ferreira.
Desde a passada quinta-feira mais de um milhar de pedidos de inscrição chegaram ao Maratona Clube de Portugal. Infelizmente já não é possível aceitá-las. A logística e a segurança obrigam a cuidados redobrados e a um número limite de participantes que foi atingido na passada semana.
“Gostaríamos de poder dar resposta positiva a todos os pedidos, mas tal não é possível em função da segurança e dos padrões de qualidade que temos de garantir a todos os atletas, profissionais ou amadores, que vão participar nas nossas provas no próximo dia 12. Temos vindo a esgotar a prova todos os anos e cada vez mais cedo, sinal evidente da confiança e da relevância que a prova assume no calendário anual das muitas provas portuguesas. Temos um lote de atletas verdadeiramente impressionante, a nível masculino e feminino, o que pode levar a que o record da prova seja mais uma vez batido. Não tenho dúvidas que vai ser uma prova excecional!”, afirma Carlos Moia, presidente do Maratona Clube de Portugal.
