Os professores vão juntar-se à greve desta sexta-feira da Administração Pública, convergindo também na manifestação que está agendada para o dia seguinte, 18 de março.
A informação foi avançada pelo sindicato de professores Fenprof, que adianta que “aceite o Ministério da Educação ou não o pré-aviso apresentado pela FENPROF, os professores poderão fazer greve, uma vez que o pré-aviso entregue pela Federação dos Sindicatos da Função Pública abrange todos os trabalhadores, incluindo os docentes”.
“Sobre este pré-aviso não foram pedidos serviços mínimos, o que significa que o ME é seletivo no pedido, só o fazendo em relação aos que são apresentados por organizações sindicais representativas, exclusivamente, de docentes”, escreve a Fenprof em comunicado.
“Para dia 17 de março – ainda que a organização sindical de docentes que tem serviços mínimos para greve que convocou não venha a revogar o respetivo pré-aviso (o que eliminaria toda e qualquer dúvida sobre tais serviços) –, ficou esclarecido, muito recentemente, que os serviços mínimos que sejam aplicados a umas greves não são extensíveis a outras”, continua a Fenprof.
Segundo este sindicato, “quem pretenda aderir à greve convocada pelos Sindicatos da Frente Comum para 17 de março não terá de cumprir quaisquer serviços mínimos”.
O líder da Frente Comum de sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, disse esperar uma “adesão maciça” à greve nacional da função pública, na sexta-feira, antevendo perturbações na saúde, educação, serviços centrais e locais.
“Estamos à espera de uma adesão maciça à greve da administração pública”, disse o coordenador da Frente Comum, em conferência de imprensa, em Lisboa, acrescentando que serão afetados “serviços centrais da administração pública, as autarquias locais, serviços de saúde, entre outros, porque as reivindicações são justíssimas”.