O Apps for Good Portugal, programa educativo tecnológico em que jovens do 2º ciclo ao secundário criam aplicações para resolver problemas da nossa sociedade, acaba de receber o Prémio UNESCO – Hamdan bin Rashid Al-Maktoum de Boas Práticas e Desempenho Exemplar na Melhoria da Eficiência dos Professores. A UNESCO reconhece assim internacionalmente a abordagem inovadora do Apps for Good para melhorar o desempenho e a eficácia dos professores para uma educação de qualidade para todos e é a primeira vez que Portugal recebe este prémio.
A entrega do prémio decorreu ontem – Dia Mundial do Professor – em Paris, com a UNESCO a homenagear o Apps for Good Portugal por ser um programa que impulsiona todos os princípios para a educação tecnológica e inclusiva que são defendidos por todas as organizações que querem um melhor modelo de educação para o futuro.
Criado em 2008 e concedido a cada dois anos, o objetivo do Prémio Hamdan da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que vai na sua 6ª edição, é apoiar a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem em todo o mundo, dando prioridade aos países em desenvolvimento e às comunidades marginalizadas e desfavorecidas. O Prémio conta com o apoio do Xeque dos Emirados Árabes Unidos e é atribuído por júri internacional composto por cinco distintos profissionais escolhidos pelo seu alto nível de conhecimentos e experiência em questões relacionadas com os professores.
Atualmente na sua 7ª edição, o Apps for Good Portugal é agora reconhecido pela UNESCO pela abordagem inovadora que dá aos professores, ao nível da formação e materiais didáticos inovadores e, desta forma, por conseguirem promover o progresso da aprendizagem dos seus alunos. O programa educativo já chegou a 1133 professores portugueses e continua a fazer crescer uma nova geração de problem-solvers e empreendedores sociais e tecnológicos conseguindo deste modo reduzir o fosso digital dos professores e dos alunos.
“Estamos muito contentes e orgulhosos por receber este prémio entregue por uma instituição como a UNESCO. É o reconhecimento internacional não só do nosso trabalho, mas, sobretudo, do trabalho, da resiliência e da inteligência dos professores e alunos portugueses, especialmente neste momento extremamente complicado que atravessamos. Este prémio também é para eles”, afirma João Baracho, diretor executivo do CDI Portugal.