O ISQ acaba de assinar um protoloco de colaboração com a Câmara de Comércio Portugal Moçambique (CCPM) com o objetivo de preparar novos projetos em vários setores, fortalecendo assim uma rede de sinergias entre os dois países. De resto, a aposta do ISQ nos países de expressão portuguesa como Angola, Moçambique e Timor conta já várias décadas, sendo de destacar no caso de Moçambique os trabalhos desenvolvidos para o corredor de Nacala, gasoduto da Matola e a qualificação de quadros, numa parceria com a Universidade Mondlane
“No âmbito desta parceria com a CCPM, o ISQ irá apoiar as atividades das empresas associadas em matérias relacionadas com a indústria, as infraestruturas e a sustentabilidade e prestando serviços e soluções de engenharia, testes, ensaios, inspeção, consultoria e auditorias. A aposta também se materializará na formação/capacitação e na promoção do conteúdo local (local content) nos grandes projetos, numa parceria com a academia local e com o objetivo do desenvolvimento da capacitação da mão de obra especializada em Moçambique”, explica Pedro Matias, presidente do ISQ.
O ISQ desde cedo apostou no mercado internacional, numa estratégia de crescimento voltada para o futuro, o que lhe permite hoje estar hoje presente em quatros continentes. O investimento em inovação e a participação massiva em projetos internacionais de I&D foram fatores que contribuíram para alargar este processo, que continua a ser um dos principais drivers do grupo. E, pela proximidade cultural, os primeiros passos da internacionalização foram dados em Angola, Brasil e Moçambique.
“Em Moçambique o ISQ foi escolhido para inspecionar o primeiro gasoduto construído após a descoberta de grandes reservas de gás natural no país. Inspecionámos a integridade de mais de 3.300 soldaduras ao longo dos cerca de 30 quilómetros do gasoduto. O projeto visou o abastecimento de gás natural à cidade de Maputo”, sublinha Pedro Matias. Para este projeto o ISQ instalou em Moçambique um laboratório de Controlo não Destrutivo capacitado para as técnicas de radiografia industrial de ultrassons, partículas magnéticas e líquidos penetrantes.
Numa altura em que Moçambique atravessa um momento de transformação económica, é da maior pertinência a cooperação estratégica entre os dois países e o ISQ, disponibilizando o seu conhecimento e capacidade técnica, certamente ajudará à criação de uma cadeia de valor nas empresas que se encontram neste mercado (nacionais e internacionais) e ao desenvolvimento, por inerência, da economia moçambicana.
“As relações diplomáticas entre os dois países são excelentes e existem imensas oportunidades de parte a parte para reforçar as relações bilaterais e de promoção de investimento. Há várias empresas portuguesas de referência em Moçambique como a GALP, a VISABEIRA, a MOTA-ENGIL, BONDALTI, CABELTE, AMORIM, PORTUCEL, EDP, DELTA, entre muitas outras, e em muitos destes projetos o ISQ poder aportar valor e ser um parceiro estratégico”, conclui Pedro Matias.