A ADSE acaba de anunciar uma proposta para uma subida do preço das consultas em cerca de 25%, para os beneficiários de um serviço de saúde privado. Esta subida fará com que os preços oscilem entre os 5 e os 11,5 euros, podendo mesmo duplicar os valores, segundo adianta o Jornal de Negócios.
Quer isto dizer que um beneficiário que recorra ao privado com convenção, passará a pagar mais 25% do preço da consulta de especialidade ou de medicina geral e familiar, podendo ir dos 3,99 para 5 euros.
Este valor será maior tratando-se de consultas de pediatria, que passam de 3,99 para 7 euros ou de cardiologia, que de 9 euros passará para 11,50 euros. As novas teleconsultas terão um custo de 4 euros, com limites, neste último caso, de uma por mês e as consultas de clínica geral sobem para 4,5 euros.
Para além desta subida aos preços das consultas, a ADSE propõe ainda uma descida de cerca de 30 euros nas diárias de internamento, já que a ADSE passa a assegurar aos privados esse mesmo valor.
Segundo avança o Jornal de Negócios, estas alterações constam de um parecer do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), e pretendem proceder a uma atualização dos preços, que não era feita há cerca de 30 anos, levando mais médicos a estabelecer acordos com a ADSE.
Segundo a mesma publicação, a ADSE pede ainda que sejam criados preços fechados nas cirurgias e nos medicamentos, ajudando a compensar o aumento de custos com estas novas tabelas, se chegarem a ser aprovadas.
Na semana passada estas novas propostas foram analisadas e receberam um parecer favorável por parte do CGS da ASE, composto por representantes do Governo, das associações de reformados e dos sindicatos. A votação contou com nove votos a favor e cinco votos contra da Frente Comum e da MURPI.