A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defende a marcação urgente de mais um fim de semana para vacinação dos trabalhadores docentes e não docentes em falta contra a covid-19, incluindo do ensino superior.
Em comunicado, a Fenprof informa que existe ainda um total de 45.000 trabalhadores docentes e não docentes de vários agrupamentos e escolas de norte a sul do país ainda por vacinar. Este número não engloba ainda os trabalhadores do ensino superior.
No comunicado, a Fenprof dá alguns exemplos de docentes que ainda não foram vacinados, como por exemplo professores do 1.º ciclo do AE [Agrupamento Escolar] do Restelo, em que nenhum professor do 1.º Ciclo foi vacinado ou ainda, por todo o país, docentes de Educação Especial ainda por vacinar, lembrando que estes professores, em grande parte, nunca deixaram de exercer atividade em regime presencial, alguns, como os que se encontram na Intervenção Precoce, a deslocarem-se aos domicílios para trabalhar com as crianças e as famílias.
Nesse sentido, a Federação pede máxima urgência e integração dos docentes nos próximos dias de vacinação ou, dado o elevado número ainda em falta, prever-se um novo fim de semana de vacinação para estas 45.000 pessoas.
No que diz respeito ao ensino superior, a Fenprof reiterou a posição já antes tomada no sentido de estes trabalhadores, docentes e não docentes, serem integrados no processo de vacinação, juntamente com os colegas de outros níveis e graus de ensino.
“A única justificação que, até hoje, se ouviu chegou do ministro Manuel Heitor, que afirmou não haver necessidade, pois as turmas daquele nível de ensino tinham menos alunos do que as do secundário, o que, na maior parte dos casos, não é verdade”, indicou a Fenprof.