Para quem tem automóvel, ter um seguro de carro é obrigatório. Contudo, o montante a pagar pela cobertura, irá sempre variar consoante diversos fatores, como por exemplo veículo ou condutor, factores que o Jornal ECONÓMICO apresentou esta sexta-feira.
Citando um artigo realizado pela plataforma ComparaJá.pt, o ECONÓMICO enumera sete fatores que podem levar ao agravamento do seguro automóvel.
Cada seguradora é livre de definir o preço dos seus serviços, incluindo o do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, levando a que o montante varie cosoante a seguradora que escolher. Contudo, deverá ter em conta comparar todas as ofertas do mercado para garantir que opta pelo mais vantajosa e que vai ao encontro das suas necessidades específicas.
Fique agora a conhecer 7 Fatores que podem levar ao agravamento do seguro automóvel
- Idade do condutor
A idade do condutor é um fator determinante para as seguradoras na hora do agravamento do seguro automóvel. Para estas entidades, os condutores mais jovens têm menos experiência e, por isso, têm mais probabilidade de necessitar de ativar o seguro e, segundo essa ordem de ideias, geralmente os condutores mais novos costumam pagar mais pelo seguro do que clientes mais experientes que demonstram menos risco para a seguradora.
- Tempo de carta
Tal como a idade, o tempo de carta é um outro fator que pode pesar no agravamento do seguro automóvel. Para as seguradoras um condutor com menos tempo de carta e, por conseguinte, menos experiente, é mais suscetível a ter um acidente.
- Antiguidade do carro
Carros antigos, por norma, representam mais riscos para as seguradoras na medida em que podem não cumprir alguns requisitos que, hoje em dia, são obrigatórios para se circular na estrada com segurança.
Se tem um carro antigo, pode vir a pagar um prémio mais elevado, já que a seguradora assume que o seu automóvel não oferece tantas garantias para uma condução segura e, consequentemente, apresentar maior risco de avaria ou de acidente.
Os carros mais recentes apresentam sistemas mais modernos que podem garantir a segurança do condutor contudo, o seu valor venal (que corresponde ao valor de mercado de um veículo) é mais elevado e pode também ser um fator agravante ao seu seguro.
Isto representa um risco maior para a seguradora, pois caso tenha um acidente do qual resulta uma perda total da viatura, o valor a pagar pela indemnização será bastante mais elevado.
- Infrações ao Código da Estrada
Respeitar o Código da Estrada é um dos aspetos que as seguradoras valorizam bastante e, por essa razão, condutores que não cumpram as regras de trânsito tem mais probabilidade de se envolver num acidente, representando um maior risco e, consequentemente, a seguradora pode agravar o prémio a pagar pelo seu seguro automóvel.
- Número de acidentes
O número de acidentes é uma outra agravante ao seguro automóvel, principalmente se a responsabilidade tiver sido sua. Se é um condutor que já tenha tido alguns acidentes, será difícil conseguir garantir à seguradora que não representará riscos para a mesma.
- Franquias
As franquias correspondem ao montante que fica a cargo do tomador do seguro face a despesas que resultem de um acidente.
Por exemplo, a franquia contratada no seu seguro é de 500 euros – quer isto dizer que os prejuízos que tiver com sua viatura, num valor até 500 euros, serão assumidos por si. Se a reparação dos danos for superior a este montante, então a seguradora será responsável pelo pagamento adicional.
Quanto menor for a franquia, maior será o prejuízo assumido pela seguradora, em caso de acidente, pelo que o montante do prémio será, naturalmente, mais alto.
- Localidade onde conduz
A localidade onde conduz pode ter impacto no agravamento do seguro automóvel, uma vez que, se morar num local mais propício a assaltos ou acidentes, o prémio do seu seguro será mais elevado.