Na passada quinta-feira, 16 de janeiro, teve lugar a apresentação pública da estratégia de estacionamento de Oeiras, desenvolvida pela empresa municipal Parques Tejo. O evento, que decorreu no Palácio Anjos, em Algés, foi conduzido pelo Presidente da Parques Tejo, Rui Rei, e foi encerrado pelo Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais.
Rui Rei iniciou a apresentação afirmando que “Oeiras tem como objetivo a melhoria da política de mobilidade no município”. Com base em dados concretos, explicou a evolução registada ao longo dos anos.
Segundo Rui Rei, a base das políticas de mobilidade é o estacionamento: “Sem tratar da base, não se consegue resolver os problemas de mobilidade.” A estratégia apresentada visa assegurar estacionamento adequado para residentes, para o comércio local e ainda atrair mais visitantes e empresas ao concelho. O município já construiu 7 novos parques de estacionamento, oferecendo 1.500 lugares adicionais, integrados numa estratégia que prevê a criação de 14 parques no total, com cerca de 2.800 lugares.
Também foram abordadas as Zonas de Estacionamento de Duração Limitada (ZEDL), a app Oeiras Move e outras medidas diferenciadoras, onde se inclui a isenção de estacionamento para determinadas situações, nomeadamente pessoa com deficiência, e a mais recente novidade, a isenção de tarifa aplicada às famílias numerosas. Também foram mencionados projetos estratégicos como o SATUO e o LIOS.
Durante o evento, o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, referiu que esta apresentação foi uma sessão de esclarecimento que pretendeu demostrar a evolução de todo o processo de mobilidade com os olhos postos no futuro.
Foi ainda anunciada a criação do dístico de estacionamento para famílias numerosas. O dístico para famílias com três ou mais filhos até aos 10 anos deverá beneficiar 3000 famílias e entrará em funcionamento “nos próximos dias ou semanas”, adiantou Rui Rei.
O responsável anunciou ainda que existem três metas para o futuro:
- duplicar os ponto.move para bicicletas e trotinetes, sendo que a meta será chegar aos 400 já este ano;
- passar das atuais 11 estações de bicicletas para 50 nos próximos dois anos;
- aumentar os 17 quilómetros de ciclovias para 90 quilómetros, nos próximos quatro anos.