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Seg 23 Dezembro 2024
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Cabaz de produtos com IVA zero subiu dois euros do que quando isenção entrou em vigor

Um conjunto de bens alimentares que cabem no cabaz com IVA zero, já está 2 euros mais caro do que quando a isenção entrou em vigor.

Citada pelo Executive Digest, a Lusa realizou uma recolha de preços no site de uma cadeia de distribuição do retalho alimentar, a 46 produtos alimentares de várias categorias que integram o cabaz do IVA zero.

Segundo esta recolha, o cabaz custa atualmente 158,44 euros, cerca de mais dois euros do que os 156,44 euros que custava no dia 18 de abril.

Tendo em conta os produtos incluídos no cabaz, o saco de batata de 3 quilos, aumentou 11 cêntimos desde aquela data de entrada em vigor da isenção do IVA, bem como a cebola nova (cujo preço por quilo está agora nove cêntimos mais caro), o alho francês (mais 10 cêntimos), a alface lisa (mais 75 cêntimos), o quilo de brócolos (mais 62 cêntimos) ou a laranja (mais 28 cêntimos).

O peito de frango (cujo preço está agora 31 cêntimos por quilo mais caro) é outro dos produtos que contribuiu para o agravamento do preço deste cabaz, desde o dia 18 de abril até hoje.

Mas entre as frutas, legumes, carne, peixe, laticínios, leguminosas, óleos, azeite, margarina, ovos, massa, arroz e conservas de atum que compõem o cabaz de 46 produtos cujos preços de hoje foram comparados com os anteriores, há também cinco artigos cujo preço se reduziu, sendo a descida de maior valor a verificada num pacote de massa esparguete da marca própria da distribuição — que recuou de 1,21 euros em 18 de abril para 0,75 euros hoje.

Já os preços de produtos como arroz agulha e arroz carolino, courgete, espinafres congelados, bananas, leite meio-gordo (considerando a marca própria da distribuição), ovos, bifana, prema de peru, bacalhau, sardinha, azeite, manteiga ou iogurte vegetal mantiveram-se inalterados.

A lista de produtos alimentares isentos de IVA – na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribuição alimentar – inclui legumes, carne e peixe nos estados fresco, refrigerado e congelado, assim como arroz e massas, queijos, leite e iogurtes e frutas como maçãs, peras, laranjas, bananas e melão, três tipos de leguminosas, ou ainda, entre outros, bebidas e iogurtes de base vegetal.

Esta medida, que visa combater os efeitos da alimentação no rendimento das famílias, estará em vigor até ao final de outubro, com o Governo a estimar que terá um contributo de 0,2% na redução da taxa de inflação em 2023.

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