A CGTP defendeu que sejam garantidas as necessárias condições de saúde e segurança nas empresas e nos transportes públicos, a todos os trabalhadores que regressam à atividade laboral depois do confinamento.
“Nesta fase de retoma, os trabalhadores precisam que lhes sejam garantidas as condições de saúde e de segurança e de subsistência. Ao mesmo tempo precisam que haja suficiente oferta de transportes públicos, para que se possam deslocar com o distanciamento necessário”, disse a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, citada pela TSF.
“A maioria destes trabalhadores precisa do transporte público, que antes da pandemia andavam superlotados e que ainda não foram reforçados para garantir o distanciamento”, disse, acrescentando que precisam de confiança e para isso têm de ter garantias de saúde e segurança e de respeito pelos seus direitos individuais e coletivos.
Existem 42 trabalhadores de um dos armazéns da Sonae na Azambuja infetados com a Covid-19 e os restantes estão a ser testados e, foi pegando neste exemplo, que Isabel Camarinha sustenta que a maioria dos trabalhadores destes armazéns e outros de outros hipermercados nunca pararam a sua atividade e que por isso há necessidade das empresas assegurarem as condições sanitárias necessárias aos seus trabalhadores, nomeadamente equipamentos de proteção.