Os consumidores, de acordo com os resultados do 15º Holiday Shopping Survey da Accenture, estão ansiosos pelo início do período festivo e planeiam gastar este ano mais do que em 2020 nas compras de fim de ano e apoiar organizações de caridade e comunidades locais.
Os consumidores planeiam gastar, em média, €529 nesta temporada, em comparação com os €477 do ano passado. A maioria (71%) afirma que pretende gastar tanto ou mais do que no ano passado. Os millennials entre os 32 e 39 anos, que preveem gastar em média €624, apresentam o valor mais elevado entre qualquer faixa etária.
O estudo da Accenture, que incluiu mais de 1.500 consumidores, indica que 76% estão ansiosos para, nesta época festiva, passar tempo com a família; 75% planeiam comprar presentes para familiares próximos e 41% a comprar presentes para vizinhos, colegas e amigos.
Esta ‘generosidade de espírito’ vai provavelmente estender-se a outros níveis, já que 70% pretendem, este ano, fazer contribuições para obras de caridade, e 21% pretendem doar mais do que no ano passado. Este número que sobe para 32% na geração Z e 28% dos jovens da geração millennial (idades entre 24-31).
A pesquisa destaca também este desejo contínuo de apoiar as comunidades locais, com 58% dos consumidores a revelarem a intenção de comprar no comércio local e a retalhistas independentes.
“Embora o aumento previsto nos gastos do consumidor seja uma boa notícia para os retalhistas, o nosso relatório indica que os eventos do ano passado, provavelmente, afetarão os hábitos de consumo de diferentes gerações neste período festivo”, afirma Manuela Vaz, vice-presidente da Accenture Portugal, responsável pelas áreas de Retalho e Bens de Consumo. “Os retalhistas não se podem esquecer de cumprir os protocolos de segurança em vigor e de acompanhar as necessidades e gostos de compras em cada uma das comunidades em que estão inseridos. Isso requer maior tomada de decisão local, auxiliada por ferramentas de análise, para detetar, à medida que vão acontecendo, as mudanças das condições de mercado e a evolução dos padrões de consumo.
“Os eventos do ano passado comprimiram, em algumas semanas, as mudanças que provavelmente teriam levado anos. Por exemplo, a pandemia forçou as gerações mais velhas a superar a sua hesitação em fazer compras online, uma tendência continuamente identificada pelos nossos estudos. Por outro lado, os consumidores mais jovens – que já se sentem confortáveis online – parecem procurar serviços e experiências que vão além da compra”, indica Manuela Vaz. “Os retalhistas e as empresas de bens de consumo devem aproveitar estas mudanças comportamentais e avançar com uma reinvenção, para se envolverem com um mercado diversificado e multigeracional de milhões de pessoas”.
A pandemia, juntamente com as questões de abastecimento e transporte, preocupam um terço (34%) dos consumidores, que pretendem fazer antecipar as compras, pois receiam não conseguir comprar o que precisam a tempo da época festiva. Além disso, a Black Friday e a Cyber Monday continuam a perder o seu interesse, desafiando os retalhistas e as marcas a terem uma visão de longo prazo desta temporada.
Os consumidores vão redirecionar parte dos seus gastos em ofertas materiais para experiências e serviços, mas isso é mais pronunciado entre as gerações mais jovens, que são mais propensas a viajar, socializar durante o período de festas, e também a procurar e oferecer experiências.
“Sabemos que a Geração Z e os Millennials têm um maior poder de compra, e isso, representa uma grande oportunidade para as empresas de consumo que os servem”, disse Manuela Vaz, vice-presidente da Accenture Portugal, responsável pelas áreas de Retalho e Bens de Consumo. “As empresas devem aproveitar o desejo dos consumidores mais jovens de partilhar experiências, mas também não se esquecer as suas crescentes prioridades, onde se incluem saúde e segurança, oferecendo-lhes uma experiência de compra com foco na facilidade e conveniência.”
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