Aumentou para 908 o número de mortos na China continental devido ao novo coronavírus. São mais 97 vítimas do que no domingo, segundo a informação avançada pelas autoridades chinesas.
Quanto aos infectados, segundo os números divulgados pela Comissão Nacional de Saúde da China, são agora 40.171 as pessoas infetadas no país.
Segundo a mesma fonte, até à meia noite local (16:00 de domingo em Portugal continental) contavam-se 6.484 casos graves e que 3.281 tiveram alta, depois de se curarem da doença, que começou no final de 2019 na cidade de Wuhan, na província central de Hubei.
Na última contagem, anunciada na manhã de domingo, o número de mortes na China continental era de 811, a que se somavam mais duas mortes fora da China continental, um nas Filipinas e outro em Hong Kong, havendo outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países.
A França fechou duas escolas depois de cinco visitantes britânicos terem contraído o vírus numa estância de esqui e também foram detetados novos casos em países como Espanha, Reino Unido, Japão, Malásia, Coreia do Sul ou Vietname.
Ao todo já foram registados mais de 360 casos fora da China continental.
A comunidade científica está a tentar encontrar uma vacina contra a pneumonia, já que as atuais não protegem contra o novo coronavírus, tratando-se de um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado, sendo os sintomas mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.