O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, mostrou-se satisfeito com a decisão. “Parece-me que é uma medida sensata. Agora o referencial respetivo que a DGS [Direção-Geral da Saúde] faz chegar às escolas deve ser atualizado no mais curto espaço de tempo possível para que entre em vigor a partir de segunda-feira que é quando as aulas recomeçam, espero eu, que no regime presencial”, disse.

Filinto Lima recordou que está previsto para semana o início da testagem a professores e funcionários, mas na sua opinião esta deve ser mais frequente. “É bastante positivo embora eu ache que é necessário também que as comunidades educativas sejam testadas. Acho isso importante a par da evolução da situação e atualização do referencial. Professores, funcionários e alunos devem ser testados de forma mais frequente do que o que foram no primeiro período. No primeiro período fomos testados só uma vez: em setembro”, salientou.

Sobre a vacinação de pessoal docente e não docente, que arranca hoje, Filinto Lima disse ser “muito positiva a priorização dos professores”. “Os professores no dia 10 estarão na frente da guerra, mas munidos de uma arma que é a vacina”, concluiu.

Na quarta-feira, Graça Freitas disse que, “por norma, vamos considerar as crianças apenas contacto de alto risco se forem coabitantes de um doente”, pelo que essa criança fica isolada, porque “é um contacto domiciliário e as crianças não têm reforço”, explicou a diretora-geral da Saúde.

Uma criança com um contacto com um caso positivo na escola não fica em isolamento, disse Graça Freitas, acrescentando que o que se pede aos pais é que sejam reduzidos os contactos e convívios e que essas crianças, dependendo da idade, usem máscara.

As crianças que ficam na escola fazem um teste ao terceiro dia, adiantou.

As aulas deverão recomeçar na segunda-feira em Portugal depois de ter sido alargado o período de férias do Natal de duas para três semanas como medida de combate à pandemia.