Em 1991, dos 28.326 médicos, 11.385 eram mulheres, já em 2019 elas passaram a ser a maioria, dos 55.432 médicos, 30.922 são mulheres.

As mulheres ultrapassaram também os homens na magistratura, em 1991, 181 eram mulheres dos 1028 e em 2019, há 1071 mulheres dos 1.734 magistrados. Na advocacia, em 1990, haviam 2.842 mulheres dos 11.319 e em 2019, dos 33.292, 18.365 são mulheres.

São também as mulheres quem cumpre mais a escolaridade obrigatória e possui maior formação superior, mas a família ainda constitui um entrave para terem igualdade de oportunidades a nível laboral.

Entre os 18 e os 24 anos, as raparigas abandonam menos a escola do que os rapazes, tendo a taxa de abandono escolar em Portugal sido em 2020 de 5,1% nas mulheres e 12,6% nos homens. Há também mais mulheres com formação ao nível do ensino superior e são mais de metade do total.

Contudo, entre a população ativa, a taxa de emprego dos homens continuava a ser em 2019 superior à das mulheres em 7,2% em Portugal e 11,7% na UE. Também a diferença salarial é de 11% em média.