Numa iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras, realizada em parceria com a Associação Cultural de Oeiras Espaço e Memória, estará patente no Centro Cultural Palácio do Egipto, de terça-feira a sábado, das 11H00 às 17H00, a Exposição ‘Fortificações de Oeiras – Património do Tejo e do Mundo’, de 11 de maio a 21 de agosto. Encerra aos feriados.
A orla ribeirinha de Oeiras estende-se debruçada sobre a foz do majestoso Tejo e os canais de navegação que conduzem a Lisboa e abre-se amplamente ao Atlântico, num convite ao ato de navegar. Este cenário natural foi o esteio da condição que exibiu de escudo marítimo da capital entre meados do século XVI e o século XX, traduzida num conjunto monumental de fortificações que testemunham a evolução da arte de fortificar, entre o Renascimento e a II Guerra Mundial. Neste admirável museu vivo, projetado por uma plêiade notável de arquitetos e engenheiros nacionais e estrangeiros, destaca-se a fortaleza de S. Julião da Barra, a maior fortificação marítima portuguesa, o forte do Bugio, ícone do Tejo e obra singular da engenharia militar, os pequenos fortes seiscentistas e setecentistas que pontuam a linha de costa e a cintura fortificada de baterias que nos séculos XIX e XX atualizaram os discursos arquitetónico, estratégico e artilheiro.
É neste universo histórico e cultural que incide a proposta expositiva FORTIFICAÇÕES DE OEIRAS, PATRIMÓNIO DO TEJO E DO MUNDO, que estará patente ao público no Centro Cultural Palácio do Egipto, a partir de 11 de maio de 2021, iniciativa que se encontra associada à apresentação das linhas de força do projeto de criação do MUSEU DO TEJO, cujo núcleo central ficará sediado na Bateria do Areeiro e será parte integrante da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027.
Uma iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras, realizada em parceria com a Associação Cultural de Oeiras Espaço e Memória, cuja conceção e direção se deve a Fátima Rombouts de Barros e Joaquim Boiça.