O novo ano letivo arrancou à três semanas e há ainda milhares de alunos sem professor. O Correio da Manhã avança que no final da semana passada estavam por ocupar um total de 951 horários para professores, havendo mesmo escolas que consideram que será difícil colmatar as baixas e as faltas.
Do total de 951 horários por preencher, 136 são de horários completos e, segundo Vítor Godinho, da Fenprof, os 767 horários já andaram nas reservas de recrutamento, ou seja, ficaram por preencher por falta de candidatos.
Segundo o responsável, a falta de incentivos financeiros é apontada como uma das razões para a falta de professores.
A Grande Lisboa e o Algarve são as regiões que apresentam a situação mais grave. “Há muitos horários incompletos e os professores fogem das vagas porque não rende”, diz Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).