Esta segunda-feira, os alunos dos 2.º e 3.º ciclos regressaram às aulas presenciais, e Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu que a organização das turmas deveria ser revista, de forma a assegurar melhorias na aprendizagem, mas também o cumprimento das regras de distanciamento social, adianta o Jornal i.Segundo o representante da Fenprof, esta organização deveria passar por ter menos alunos por turma, o que ajudaria na aprendizagem e num trabalho mais personalizado dos professores, mas também a manter o distanciamento. “Era necessário que as turmas pudessem ser ainda reorganizadas para poderem ficar com menos alunos. Isso era importante do ponto de vista da aprendizagem e de um trabalho mais personalizado dos professores, mas também para manter o distanciamento”, afirmou.
Segundo Mário Nogueira, a desinfeção e limpeza são “fundamentais”, mas esta é uma preocupação “superada pela importância que tem o regresso ao ensino presencial”.
Deixando no ar a esperança de que seja possível manter as escolas abertas até ao final do ano letivo, Mário Nogueira afirmou que “o ensino presencial já fazia falta. Os prejuízos que os nossos alunos tiveram ao longo deste período todo foram grandes, apesar do esforço de todos”, cita o i.