A Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) apresentou o caderno reivindicativo para o Orçamento de Estado para 2022, caderno este que pede aumentos de 2,5% para os salários e pensões dos funcionários públicos.
Segundo adianta o Correio da Manhã (CM), o secretário-geral da FESAP, José Abraão, deixou a garantia de que este aumento “não põe em causa o equilíbrio das contas públicas”, contudo, as contas do CM, dão conta de que dado o Estado ter gasto em 2020, 22,4 mil milhões de euros com pessoal, um aumento de 2,5% nos salários poderia custar mais 559 milhões de euros.
Sobre estes cálculos, José Abraão afirma “que a massa salarial no Estado cresceu no ano passado devido a mudanças de posição remuneratória, já que não há aumentos salariais há uma década”.
Segundo o secretário-geral da FESAP, a média salarial terá subido, contudo, houve trabalhadores que não viram alterações ao seu salário.
Ainda nas suas declarações, José Abraão afirma que de forma a tornar a Função Pública mais “atrativa”, a FESAP propõe que o valor do do sexto nível da Tabela Remuneratória Única, passe para 750,26 euros.