Vários estudos feitos sobre a Covid-19 e os seus efeitos secundários, mostram que quem contrai a Ómicron também pode desenvolver tromboses cerebrais.
Segundo o ‘elEconomista’, este é um sintoma que já acontece com as outras variantes do vírus, surgido em março de 2020. Após o seu aparecimento episódios de tromboses surgiram em determinados pacientes que já tinham a doença, os especialistas tiveram de investigar para descobrir se havia relação direta entre as duas patologias.
Depois das investigações, passou a ser um facto provável a ocorrência de tromboses cerebrais em quem é infetado pelo vírus, embora aconteça apenas num reduzido número de casos.
A Sociedade Espanhola de Trombose e Hemostasia (SETH), alerta que existe até 5% de probabilidade de que a trombose apareça em pacientes assintomáticos que tiveram Covid-19 em casa, sem problemas aparentes.
Isto porque o vírus pode gerar uma imunotrombose ou seja, a capacidade de inflamar o endotélio vascular. Uma patologia que é agravada pela entrada do vírus nos pulmões, bem como pela baixa mobilidade que alguns doentes graves podem ter.
A probabilidade de qualquer paciente sofrer uma trombose cerebral após a recuperação do coronavírus é uma realidade, pelo que detetá-la precocemente (dor nas extremidades, inchaço e calor são os sintomas iniciais mais claros) e preveni-la, é determinante para que não seja fatal.