O InnOValley, a Unidade de Inovação do ITQB NOVA, é o coordenador local de um novo projeto para criar um Centro de Excelência (DxHub) para promover soluções inovadoras na deteção de doenças infeciosas.
O principal objetivo do programa DxHub é trazer soluções científicas e tecnologicamente avançadas do laboratório para o terreno, facilitando a monitorização no local e em tempo real de potenciais ameaças pandémicas ou endémicas. Outros objetivos incluem o desenvolvimento de produtos competitivos a nível mundial, a criação de empregos altamente qualificados, a formação de investigadores em saúde e inovação e a promoção do diálogo com as comunidades locais sobre a importância de um diagnóstico eficaz de doenças, tanto para os cidadãos como para a economia.
As zoonoses virais e doenças transmitidas por vetores colocam desafios significativos para a saúde animal e humana à escala mundial. O Sul da Europa, particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas, é um ponto de entrada crítico para as doenças infeciosas que se propagam para o Norte da Europa. A monitorização atempada e eficaz dos vetores de doenças e o diagnóstico de infeções em seres humanos e animais é uma necessidade mundial.
O Programa DxHub será liderado pelo Institute of Molecular Biology and Biotechnology of the Foundation for Research and Technology Hellas – IMBB-FORTH , em colaboração com a Universidade NOVA de Lisboa, juntamente com parceiros dos setores público e privado em Oeiras e Creta. O Ecossistema Português será coordenado por Pedro Pedrosa, do InnOValley.
“Este projeto colaborativo vai reforçar a visibilidade e competitividade local, através de uma estratégia coordenada para criar produtos inovadores e de elevado valor acrescentado e apoiar a criação de empresas start-up”, explica.
A iniciativa, financiada por uma bolsa competitiva de 4,7 milhões de euros dos European Excellence Hubs, tem como objetivo aumentar a visibilidade e a competitividade regional através de produtos inovadores e de elevado valor.
Para além do ITQB NOVA e da Câmara Municipal de Oeiras, o projeto envolve outros parceiros académicos, industriais e municipais, nomeadamente: o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, IP (INIAV, IP), o IHMT NOVA, a STAB VIDA, a P-BIO – Associação Portuguesa de Bioindústria, a CCDR Lisboa e Vale do Tejo e o Agrupamento de Escolas de Paço Arcos.
Mais informações em: www.itqb.unl.pt/