Marcelo Rebelo e Sousa defendeu, esta quarta-feira, dia em que foi aprovada a 15ª renovação do estado de emergência, que o desconfinamento deve “seguir o seu curso” de forma “gradual e sensata”.
Para o Presidente da República, o caminho que se segue “ainda vai ser muito trabalhoso”, deixando no ar a possibilidade de confinamentos locais para garantir um “verão e outono diferentes”.
Deixando no ar a vontade de que fosse “a última renovação até às 23h59 do próximo dia 30 de abril“ deste estado de Emergência, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que o “desconfinamento deve seguir o seu curso de forma gradual e sensata“, sublinhando que os portugueses respondem “com coragem e solidariedade” aos grandes desafios, que a economia e a sociedade “continuam a sofrer”, mas têm sido encontrados “caminhos de sobrevivência e adaptação” e que, a respeito dos problemas de abastecimento de vacinas, “os mais vulneráveis” estão já mais protegidos, o que ajuda a explicar a evolução dos internamentos, cuidados intensivos e óbitos, mesmo com o índice de transmissibilidade a subir, cita o ECO, na sua edição.
O Presidente da República lembra que pela frente existe ainda um caminho ”muito trabalhoso”, não só no que diz respeito à própria crise pandémica, mas também relativamente aos “números da economia” e à “situação das pessoas”, salientando as marcas deixadas pela Covid-19 na vida pessoal, familiar e profissional dos portugueses.
Marcelo Rebelo de Sousa acredita que ”2021 terá de ser o ano do início da reconstrução social sustentada e justa”.
O Presidente da República pediu “mais um esforço” aos portugueses para que o desconfinamento “possa prosseguir sempre com a segurança de que o calendário das restrições e dos confinamentos locais, se necessários, garantem um verão e um outono diferentes”.