A febre ligeira é um dos sintomas associados ao COVID-19, provocado pelo vírus SARS-CoV-2, sendo a medição da temperatura corporal uma das recomendações do SNS, como forma de identificação de indivíduos infetados. Esta medição começa a fazer parte do nosso dia a dia em vários contextos: trabalho, escolas, aeroportos e outros.
Os termómetros de leitura à distância da testa são ultimamente muito populares para medir a temperatura do corpo humano, sobretudo no contexto atual da COVID-19. Com este método é possível manter uma distância de segurança entre o utilizador e a pessoa, evitando contactos e assegurando o distanciamento mínimo de segurança.
Na família de equipamentos de medição de temperatura corporal à distância (Termómetros Infravermelhos) existem:
- os Termómetros de leitura auricular (timpânico)
- os Termómetros de leitura à distância (pistola)
- os Termómetros de leitura à distância (câmaras termográficas)
Os termómetros de leitura auricular são atualmente considerados a melhor opção, em termos de precisão, com uma exatidão de pelo menos 0,2 °C, para medir a temperatura corporal, através da medição da temperatura no ouvido. Já os termómetros de leitura à distância do tipo pistola ou câmaras termográficas têm uma exatidão média de pelo menos 1 °C ou 2 °C, o que se revela insuficiente para identificar com certeza se uma pessoa está, ou não, com febre e potencialmente infetada, ou não, com o vírus SARS-CoV-2.
Para uma correta aferição da temperatura do corpo humano, deve-se assegurar e ter em conta um aspeto muito importante: a Rastreabilidade metrológica da medição. Isto é, é fundamental serem realizadas calibrações dos termómetros de medição, para garantir que a temperatura indicada pelo aparelho de medição corresponde à temperatura real.
O ISQ disponibiliza serviços de calibração de equipamentos para medição da temperatura do corpo humano de 35,5 °C a 42,0 °C. Estes serviços permitem aferir a rastreabilidade metrológica da medição e garantem leituras corretas e fiáveis.