Tiago Brandão Rodrigues anunciou que o Governo realizará um “investimento muito significativo” na escola pública no próximo ano letivo: 125 milhões de euros que vão “reforçar as escolas de docentes e não docentes e técnicos superiores, como psicólogos e assistentes sociais”.
Segundo informou o Ministro da Educação, seguirá para as escolas a autorização para poderem contratar 500 assistentes operacionais e 200 assistentes técnicos, desde já. Estes 700 trabalhadores já se encontram nas escolas e têm vindo a ter os seus contratos renovados.
Segundo o Jornal ECONÓMICOA, este montante será somado aos 400 milhões destinados à digitalização das escolas, incluídos no Plano de Estabilização, e aos 60 milhões de fundos comunitários que vão pagar a remoção do amianto das escolas.
Para além do investimento em novas contratações, haverá ainda um alargamento do programa de tutorias aos alunos do secundário, incluindo aqueles que não tiveram aproveitamento no ano letivo 2019/20. Estes programa abrange atualmente alunos do 2.º e 3.º ciclos e visa melhora a assiduidade dos alunos e o comportamento.
O Governo vai suspender a devolução dos manuais gratuitos pela famílias e, Susana Amador, secretária de Estado da Educação, revelou que no final da audição que no próximo ano letivo haverá uma grande aposta no pré-escolar, com a abertura de mais 2200 vagas e 88 salas.
João Carlos Costa, secretário de Estado Adjunto e da Educação, revelou que os alunos que encontram, neste momento, de quarentena vão poder realizar a segunda chamada dos exames e serem candidatos à primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.