O município de Oeiras negou o que haja qualquer cenário de imobiliário em risco de ficar submerso até 2100. Esta resposta surge após o Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas de Lisboa referir que a subida do mar afetará grandes empreendimentos.
Citada pela SAPO24, a Câmara Municipal de Oeiras adianta que, com base nas condicionantes resultantes do cenário identificado plano (PMAAC-AML), “não haverá […] fundamento consistente para poder afirmar-se que há qualquer operação urbanística em risco” nos próximos 80 anos.
Em 06 de dezembro de 2019, o PMAAC deu conta de que há muito imobiliário em risco de ficar abaixo da linha de água na orla ribeirinha do Tejo. Na altura, o jornal Público noticiou que a subida do nível médio do mar em cerca de um metro afetaria “grandes empreendimentos futuros”, como o Ocean Campus e a Marina do Jamor, em Oeiras.
“São sítios de enorme vulnerabilidade, onde a água chegará, e foram projetados em conformidade com os instrumentos legais de planeamento existentes, mas terão de ser repensados e os projetos terão obrigatoriamente de adaptar a construção para cotas mais elevadas e integrar medidas de mitigação”, refere o estudo, citado pelo Público.