A Câmara Municipal de Oeiras aprovou a participação do Município no planeamento do corredor rodoviário Algés/Trafaria.
Oeiras alia-se à Área Metropolitana de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa e a Câmara Municipal de Almada, quer na emissão de pareceres, quer no apoio a projetos que se venham a desenvolver para a construção desse corredor.
“Perante a forte componente urbana do concelho de Oeiras, assim como a sua componente empresarial, que exige uma forte conetividade intermunicipal, verifica-se que a Travessia Rodoviária do Tejo no corredor Algés/Trafaria é de extrema importância para Oeiras e para toda a área metropolitana de Lisboa, face à conjuntura de mobilidade existente”, adianta a Câmara Municipal de Oeiras, em comunicado.
De acordo com um inquérito à mobilidade efetuado em 2017 pelo INE, apurou-se que Oeiras é um concelho de destino, ou seja, para o qual existe uma grande atratividade por via do emprego com diversos polos empresariais. Do mesmo estudo também decorre que existe atratividade decorrente da existência de polos universitários no concelho, que justificam a necessidade de se garantirem melhores níveis de mobilidade.
Analisados os concelhos de origem das viagens com destino em Oeiras, verifica-se que, para além dos seus concelhos limítrofes, um dos principais é Almada. Verifica-se ainda que essa mesma procura (com origem em Almada e na margem sul) existe não só para o concelho de Oeiras, mas também para os concelhos limítrofes ao mesmo: Lisboa, Cascais, Amadora e Sintra.
Por outro lado, a Ponte 25 de Abril e a Ponte Vasco da Gama não são suficientes para o tráfico que existe proveniente dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, bem assim como o não são as soluções ferroviárias e fluviais existentes que se encontram saturadas.
Para o Município, “nova travessia rodoviária do Tejo no corredor Algés/Trafaria é uma peça fundamental no contexto da acessibilidade regional à Área Metropolitana de Lisboa, sendo indispensável não só para contribuir para a resolução dos problemas existentes (ex.: Ponte 25 de Abril), como também para estruturar o território de forma equilibrada, indutora de desenvolvimento e progresso”.
“Por outro lado, há a convicção de que com o Aeroporto na margem sul esta travessia (Algés/Trafaria) é fundamental e implicará também a resolução das ligações da A5 à CRIL (parcialmente inexistentes), à CREL (bastante constrangidas e inadequadas) numa coroa mais alargada a norte assim como os nós de acesso à A5 de um modo geral (Carnaxide / CREL / Oeiras)”, termina aquele comunicado.