O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, inaugurou esta quarta-feira a primeira Casa Temporária para Professores, num plano municipal que pretende dar resposta aos docentes deslocados para escolas do concelho.
“Queremos ter os melhores alunos do país e para isso precisamos também de dar condições aos professores para que se sintam motivados, por isso estamos a desenvolver este plano de apoio”, disse o Presidente da Câmara Municipal, Isaltino Morais.
As três professoras que hoje conheceram a sua nova casa, na Figueirinha, em Oeiras, ficaram “encantadas” com as condições. “É uma grande ajuda para nós porque o alojamento nesta zona é muito dispendioso e os nossos salários são baixos”, disse uma das professoras, vinda da Trofa, colocada no Agrupamento Escolas São Julião da Barra.
“Eu só aceitei a colocação em Oeiras porque soube deste apoio do Município, senão não tinha vindo. Estou muito contente porque a casa é agradável, luminosa e acolhedora”, acrescentou outra professora vinda de Campo Maior e a lecionar na Escola Noronha Feio.
A renda mensal definida é de 150 euros pela utilização do espaço, correspondente ao valor repartido dos custos de funcionamento estimados da habitação (gás, energia elétrica, água, internet, Tv, outros).
Estão previstas duas novas residências, uma em Linda-a-Pastora e outra que está a ser projetada para a Fábrica da Pólvora, em Barcarena, que deverá estar concluída dentro de dois anos e meio e que terá uma quota de 40 quartos destinados a professores deslocados.
“Atento à problemática da colocação de professores, muitas vezes longe da sua área de residência e que enfrentam preços de arrendamento privado demasiado altos para os seus rendimentos, o Município de Oeiras está a desenvolver um plano de apoio no alojamento dos docentes, bem como de outros profissionais que enfrentem as mesmas dificuldades, como é o caso dos polícias e médicos”, adianta o Município de Oeiras em comunicado.
Segundo a Câmara, no Município de Oeiras há, em média, aproximadamente 100 docentes deslocados anualmente, provenientes maioritariamente do Norte do país, existindo poucas alternativas de alojamento, o que faz subir o valor das casas e/ou quartos.