Na reunião, 49 dos 53 membros da OMS na Europa aprovaram uma declaração lembrando que a pandemia de covid-19 deixou clara “a fragilidade dos sistemas de saúde e a importância de contar com pessoal de saúde efetivo e resiliente”.
Segundo aquele documento, no ano passado houve uma série de greves de profissionais de saúde na Europa, em protesto contra as difíceis condições de trabalho, os baixos salários e a falta de recursos.
A OMS diz ainda que as sociedades vivem um duplo envelhecimento, da população e da força de trabalho em saúde, ao mesmo tempo que aumentam os casos de doenças crónicas e continuam presentes os efeitos da pandemia.
Um dos problemas que requer uma solução urgente é o da diminuição dos profissionais de saúde, 40% dos quais se reformarão nos próximos 10 anos, segundo algumas estimativas.
A Declaração de Bucareste pede “ação política” para melhorar os contratos dos trabalhadores e os mecanismos da sua distribuição, bem como para otimizar o desempenho do pessoal do setor.
Destaca também a importância de melhorias no planeamento do trabalho do pessoal e de aumentar o invetimento público na sua formação e proteção.