Quinze anos depois do fecho das inscrições na Caixa Geral de Aposentações (CGA), que encerraram em 2006, quase metade dos trabalhadores do Estado já descontam para a Segurança Social.
O Jornal de Negócios adianta que se trata de um total de 352 mil trabalhadores, o corresponde a 48,6% do pessoal do setor público.
Desde 2006 já não é permitido aos trabalhadores admitidos na Função Pública se inscrevam na Caixa Geral de Aposentações, ficando inscritos na Segurança Social. Esse sistema tem conquistado, assim, uma receita contributiva extra, que só mais tarde se transformará em despesa, com o pagamento de pensões a esses trabalhadores.
A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, já tinha adiantado que o número de trabalhadores que estão a descontar para a Segurança Social está em máximos.
Este aumento deve-se, por um lado, pela obrigação de fidelização ao sistema que foi fixada como critério de acesso a alguns apoios extraordinários e, por outro, pela progressiva transferência de funcionários para a Segurança Social.