Na 15ª edição do NOS Alive a euforia contagiante durante os concertos não foi algo que apenas se sentiu, foi algo que também se mediu. O Audio Mood Analysis – solução 5G de analítica de som, apoiada por inteligência artificial, desenvolvida pela NOS – mediu em tempo real e de forma automatizada as reações sonoras do público, identificando os momentos de maior êxtase das atuações no palco NOS e palco Heineken.
Globalmente, e ocupando o topo das performances, os Queens of The Stone Age, registaram o maior número de aplausos da audiência, seguidos de Arctic Monkeys e The Black Keys – os três concertos mais aplaudidos pelo público ao longo dos três dias do festival.
Os concertos de The Black Keys e Carolina Deslandes & Bárbara Tinoco foram aqueles que os fãs mais acompanharam a cantar em sintonia com os artistas. Na variável dos assobios, Lil Na X, Arctic Monkeys e Black Keys assumiram o comando da multidão, enquanto os fãs de Angel Olsen lideraram a intensidade dos gritos de entusiasmo.
Angel Olsen, Arctic Monkeys e Bombazine protagonizaram as atuações que, durante os três dias, geraram maior intensidade de reações entre o público.
Os melhores em cada dia
O primeiro dia do NOS Alive’23 foi uma jornada emocionante repleta de emoções positivas, com The Black Keys a arrecadar a maior quantidade de aplausos, superando até a banda cabeça de cartaz, Red Hot Chili Peppers, por diversos momentos. Uma demonstração clara da energia que a banda de Dan Auerbach registou durante toda sua atuação, e que reforça o seu lugar de destaque na lista de performances, ao longo dos três dias do festival.
Atuações memoráveis e verdadeiros momentos de deleite para os amantes da música marcaram também o segundo dia do festival com ‘o melhor cartaz. Sempre!’, com especial destaque para a atuação de Arctic Monkeys no Palco NOS, às 22h45, que, de acordo com os dados disponibilizados pelo Audio Mood Analysis, alcançou o maior índice de aplausos e participação do público. A euforia pelos britânicos fez-se ouvir e atingiu o pico máximo de intensidade da noite.
A solução analítica implementada pela NOS no NOS Alive 2023 permitiu, ainda, confirmar o carinho que Jorge Palma reúne junto do público. O músico, que subiu ao palco Heineken no dia 7 de julho, viu a participação da plateia crescer exponencialmente em apenas 32 minutos de atuação.
O último dia do festival registou um turbilhão de emoções e energias, reflexo das diferentes performances em ambos os palcos onde a tecnologia 5G da NOS foi implementada, com os Queens of The Stone Age a arrecadar o maior número de aplausos e a confirmar o poderoso envolvimento dos fãs. Mas o ponto alto da plateia deu-se quando Sam Smith subiu ao palco NOS em apoteose, recebendo as boas-vindas marcadas pelo mais longo registo em assobios do festival.
Os dados recolhidos pelo Audio Mood Analysis indicam que, na 15ª edição do NOS Alive, foram as atuações do Palco NOS que proporcionaram as mais intensas sensações e vibrações, contribuindo decisivamente para o sucesso do festival.
Para Daniel Beato, Administrador da NOS, “esta solução foi desenvolvida com a ambição de transformar os eventos ao vivo, para ajudar a compreender o estado de espírito das audiências. A análise e correlação dos diversos indicadores e as características únicas da rede 5G da NOS permitem à solução medir em tempo real o envolvimento, entusiasmo e interação do público com o espetáculo nos seus mais diversos momentos. Estas primeiras conclusões são muito relevantes não apenas para a organização dos eventos, como para os próprios artistas. Não poderíamos ter uma melhor e mais elucidativa estreia para a solução do que um festival com a riqueza de atuações e a afluência que tem o NOS Alive”
A solução Audio Mood Analysis
Integralmente desenvolvida pela NOS Inovação, esta solução 5G permitiu à NOS e à organização do NOS Alive aferir em tempo real e de forma automatizada as reações sonoras do público no Palco NOS e no Palco Heineken e obter resultados sobre a variação de tom e de intensidade,
Recorrendo à inteligência artificial e ao 5G – que, além de alta velocidade, entrega uma fiabilidade de rede incomparável e tem a capacidade de recolher e processar um número de dados elevadíssimo – foram analisados diversos tipos de sons como palmas, gritos, assobios, risos ou mesmo, períodos de silêncio, em 31 atuações. Os dados analíticos fornecidos pelo Audio Mood Analysis refletem o impacto que a música teve no público, evidenciam a conexão que os artistas em palco estabeleceram com os seus fãs e demostram o potencial valor que a ciência de dados pode ter na exploração da computação afetiva aplicada a grandes eventos.
Desenvolvido e implementado de forma pioneira pela NOS, o Audio Mood Analysis forneceu dados que continuarão a ser alvo de análise por parte das equipas da organização, de forma a extrair mais e novas conclusões que poderão ser tidas em conta para a próxima edição do NOS Alive e para aplicação noutros eventos culturais ou desportivos.