O Governo deixou esta quinta-feira a garantia de que o salário mínimo nacional vai subir 40 euros para 705 euros a partir de 2022. Segundo avançou o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, estando em plenitude de funções, o Governo pode avançar com a medida.
“Sim, o Governo não se demite para não criar mais problemas ao país, para poder tomar decisões. O salário mínimo nacional é decidido por decreto-lei do Governo, não tem de ir ao Parlamento. Estando em plenitude de funções, podemos avançar com a medida”, disse Tiago Antunes, em entrevista à “RTP”.
Relativamente ao aumento das pensões, o responsável sublinhou que o Governo ainda está a “estudar” este tema para “verificar se é possível” um aumento em duodécimos. “Há limitações, há dificuldades”, dando o exemplo de as alterações laborais, e os direitos dos trabalhadores.
“Se o Presidente da República dissolver, ficam pelo caminho” várias alterações, sublinhou. “Alterações fiscais, ou o desdobramento dos escalões do IRS, isso não poderá acontecer se for dissolvido”, alertou.