O grupo Lufthansa lançou recentemente uma campanha para recrutar 20 mil trabalhadores na Europa, de diversas profissões na Alemanha, Áustria, Suíça e Bélgica.
Segundo o comunicado da companhia, o objetivo é um contexto de forte recuperação do tráfego aéreo e de escassez de pessoal no sector. São procurados profissionais para vagas como ”técnicos, especialistas informáticos, juristas, pilotos e pessoal de cabine”.
Uma parte da oferta de emprego é criação de novos postos de trabalho e o resto é a substituição de trabalhadores que deixaram o grupo, disse à AFP um porta-voz.
Para esta oferta de emprego, o grupo aéreo vai lançar uma campanha de comunicação ”na imprensa, na rádio, online e em todas as redes sociais” para chegar aos candidatos.
Como todo o setor da aviação, a Lufthansa tem sido confrontada com falta de pessoal, dado que muitos funcionários deixaram o sector durante e após a pandemia.
A empresa alemã eliminou 30 mil postos de trabalho entre 2020 e 2021, devido à crise sanitária, contudo, o grupo, que detém as companhias Austrian, Swiss, Eurowings e Brussels Airlines, tem recuperado, beneficiando da forte retoma das viagens aéreas.
No segundo trimestre, a empresa registou um lucro líquido pela primeira vez em mais de dois anos.
Em meados de Setembro, o Estado alemão vendeu todas as participações que ainda tinha na Lufthansa, depois de ter ficado com 20% da companhia em 2020 no âmbito de um plano de resgate de nove mil milhões de euros durante a crise sanitária.
Segundo números divulgados recentemente, a Lufthansa tinha 108.000 trabalhadores no fim de Setembro e pretende que esse número passe para 115.000 em finais de 2023, ou seja menos do que os 138.000 funcionários que o grupo tinha no fim de 2019, antes da crise causada pela pandemia COVID-19.