A ministra da Coesão Territorial lançou um apoio direto de 90 milhões de euros, a fundo perdido, para incentivar micro, pequenas e médias empresas a criarem 1.600 novos empregos, em três anos.
“Esperemos que contribuam para criar 1.600 novos postos de trabalho no país. Se esgotarmos os 90 milhões de euros temos de reforçar, naturalmente, porque ninguém tem dúvidas que a prioridade do país é apoiar a criação de emprego, emprego qualificado. Os valores que estamos a falar são incentivos, mas permitem contratar jovens e adultos qualificados”, afirmou Ana Abrunhosa.
O programa +CO3SO Emprego, terá um incentivo, que vai ser atribuído ao longo de 36 meses, sob a forma de subvenção não reembolsável (a fundo perdido), comparticipa integralmente (a 100%) os custos diretos com os postos de trabalho criados (salários e contribuições para a Segurança Social a cargo do empregador), bem como um adicional de 40% sobre esses mesmos custos.
O financiamento está disponível para micro, pequenas e médias empresas (PME) e para Entidades da Economia Social como Instituições Particulares de Solidariedade Social, Associações e Fundações, Cooperativas, Associações Mutualistas, Misericórdias.
Este prograva vai ter três modalidades:
+CO3SO Emprego Urbano – destinado aos territórios do litoral, o apoio por cada trabalhador contratado pode atingir os 1.500 euros por mês, sendo que “no final de 36 meses de apoio a empresa recebe 54.700 euros”.
+CO3SO Emprego Interior – destinado aos territórios do Interior do país prevê, “no caso de criação de até três postos de trabalho, um apoio por cada trabalhador contratado de 1.900 euros por mês, o que atingirá, ao fim de 36 meses de vigência da medida, os 68.400 euros”.
+CO3SO Empreendedorismo Social – tem apoio máximo em todo o país, correspondendo a 2.200 euros por mês o que, ao fim de 36 meses, atingirá os 82 mil euros.
A governante anunciou que, “na terça-feira, foi assinada a portaria do programa Trabalhar no Interior que estará disponível a partir de agosto”. “Qualquer pessoa poderá candidatar-se junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). A medida prevê incentivos financeiros para quem queira viver e trabalhar nos territórios do interior. Hoje também foi publicado o decreto-lei que prevê uma linha de financiamento para o setor social”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.