O ministro da Administração Interna pretende que todos os municípios da Área Metropolitana de Lisboa sejam colocados “na situação de contingência”. “Não há hoje razões para distinguir estes cinco municípios [Lisboa, Odivelas, Sintra, Amadora e Loures] da restante Área Metropolitana de Lisboa. Isto significa que as medidas devem ser aplicadas de uma forma transversal, intensiva, em toda a Área Metropolitana”, disse Eduardo Cabrita.
Segundo o governante, as restrições aplicadas nesta zona, nomeadamente nos horários de funcionamento dos estabelecimentos, irão manter-se, dando conta de que não se pode “baixar a guarda” relativamente à “vigilância muito intensa” que tem vindo a ser feita.
Segundo o SAPO, será no Conselho de Ministros de quinta-feira que será tomada uma decisão final sobre a possibilidade de as 19 freguesias atualmente em situação de calamidade (localizadas nestes cinco concelhos) passarem para a situação de contingência (nível mais reduzido).
Segundo Eduardo Cabrita, irão manter-se as restrições que neste momento são aplicadas na Área Metropolitana de Lisboa, como o encerramento generalizado dos estabelecimentos comerciais às 20:00 – à exceção dos supermercados, que podem funcionar até às 22:00, e espaços como farmácias -, e a manutenção da proibição do consumo de bebidas alcoólicas na via pública.
As 19 freguesias que estão em estado de calamidade são: Santa Clara (Lisboa), as quatro freguesias do município de Odivelas (Odivelas e as uniões de freguesias de Pontinha e Famões, Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, e Ramada e Caneças), as seis freguesias do concelho da Amadora (Alfragide, Águas Livres, Encosta do Sol, Mina de Água, Venteira e União de Freguesias de Falagueira e Venda Nova), seis freguesias de Sintra (uniões de freguesias de Queluz e Belas, Massamá e Monte Abraão, Cacém e São Marcos, Agualva e Mira Sintra, Algueirão-Mem Martins e a freguesia de Rio de Mouro) e duas freguesias de Loures (uniões de freguesias de Sacavém e Prior Velho, e de Camarate, Unhos e Apelação).