Um estudo norte-americano concluiu que é recomendável a administração de uma segundo dose da vacina Janssen contra a covid-19, de modo a que esta se torne mais eficaz contra as variantes Delta e Lambda.
Atualmente, a vacina Janssen é de uma toma única, contudo, os autores daquele estudo, divulgado pela Universidade de Nova Iorque, sugerem que as pessoas inoculadas com a dose única desta vacina, produzida pelos laboratórios Janssen, da multinacional Johnson & Johnson, deveriam receber um reforço de vacinação, preferencialmente com vacina da Pfizer ou Moderna.
O estudo em causa não foi revisto nem publicado numa revista científica, e foi realizado a partir de uma série de experiências laboratoriais com amostras de sangue, o que significa que não reflete a aplicação efetiva da vacina nos humanos, adianta o Jornal ECONÓMICO.
Estas conclusões contrariam os estudos publicados recentemente pela Johnson & Johnson, que apontavam para uma elevada eficácia da vacina contra a covid-19 e a variante Delta, até oito meses depois da inoculação.
“A mensagem que queremos passar é que as pessoas não deixem de tomar a vacina da Johnson & Johnson, mas esperamos que, de futuro, haja um reforço com outra dose desta mesma vacina, ou da Pfizer ou Moderna”, afirmou o virologista Nathaniel Landau, que liderou o estudo, citado pelo jornal The New York Times.